Have Guitar, Will Travel (2009)

Por: Rendrick Duarte

Have Guitar, Will Travel (2009)

Em 2005 Joe Perry lançou seu primeiro álbum solo (não confunda com Joe Perry Project), que o Vand já postou aqui. O Aerosmith não gravava nada inédito a 4 anos, então Joe pegou todas as suas composições e foi fazer sozinho. Depois de 4 anos do lançamento de "Joe Perry" (o álbum solo), ele chega com esse que vou falar agora. "Have Guitar, Will Travel" foi lançado mês passado e traz um som moderno, porém, notavelmente oitentista. Nota-se que o espírito hard rock dos anos 70 e 80 de Perry não foram embora, e que o tiozão ainda tem muito gás pra dar. A primeira música é exceção, pois é muito estilo "Blink 182", sabe? Animada demais. Não digo que é ruim, mas as outras são melhores. Perry toma conta da guitarra e dos vocais em algumas faixas, David Hull assume o baixo, Marty Richards a bateria. O segundo guitarrista é Paul Santo, e contrataram também um vocalista: Hagen. É um germânico escolhido pela esposa de Joe. Sua voz é muito parecida com a voz do Steven. Pra quem conhece o Aerosmith, vai notar a semelhança principalmente na balada "Do You Wonder". Uma das preferidas dos fãs do JP foi "Slingshot". Os vocais preguiçosos de Perry são o de menos nessa faixa. O solo chama a atenção. "Wooden Ships" é uma instrumental bem surreal. Ótima também é "Scare The Cat", rock moderno onde Hagen rasga os vocais e Perry mais uma vez arrasa no solo. Outros destaques ficam com "Somebody's Gonna Get" e "No Surprise". É um álbum que eu recomendo, pra mim o melhor desse ano (até o momento, pelo menos).

01. We've Got A Long Way To Go
02. Slingshot
03. Do You Wonder
04. Somebody's Gonna Get (Their Head Kicked In Tonite)
05. Heaven And hell
06. No Surprise
07. Wooden Ships
08. Oh Lord (21 Grams)
09. Scare The Cat
10. Freedom
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Os 10 melhores solos das últimas músicas que eu ouvi

Por: Rendrick Duarte

Que saudade de postar aqui! Não esqueci dos filmes de sexta, só não to mais a fim de postar eles :P
O post de hoje eu meio que bolei de momento. Peguei um apanhado [enorme] de músicas aqui no computador, joguei no aleatório e escolhi os 10 melhores solos. Claro que aos meus ouvidos né ;D
Não vou falar que foi fácil... foram muitas, muitas, muitas músicas mesmo, e escolher apenas 10 foi cruel, muita coisa ficou de fora... então é isso.

Segue:

10. Icky Thump
Banda: White Stripes
Do álbum "Icky Thump"
Porquê o solo esta nessa lista: Jack White é um guitarrista que eu admiro muito pela simplicidade e criatividade. O solinho no final de Icky Thump me chamou muito a atenção quando ouvi ela no meio de N músicas. É incrível.

09. Iron Man
Banda: Black Sabbath
Do álbum "Paranoid"
Porquê o solo esta nessa lista: Sim, Iron Man é uma música muito poser, mas é um solo que eu gosto bastante. Bem trabalhado, não é chato de ouvir e não é tão "dark".

08. Zoraide
Banda: Ultraje A Rigor
Do álbum "Acústico MTv"
Porquê o solo esta nessa lista: Cara, é um acústico! Foi o primeiro solo realmente descente que eu ouvi em um acústico, e essa versão ficou melhor que a original. Não quero me gabar, mas eu tenho esse acústico em DVD, e vejo que o Serginho coloca a alma no solo. E claro que não poderia faltar um solo brazuka na lista, né?

07. Billion Dollar Babies
Banda: Alice Cooper
Do álbum "Billion Dollar Babies"
Porquê o solo esta nessa lista: Não tenho palavras pra explicar esse solo. Ele teve algo de especial que entrou na lista. Os melhores solos, na minha humilde opinião, são aqueles bem agudos, e Billion Dollar Babies dá um show nesse quesito.

06. Whole Lotta Rosie
Banda: AC/DC
Do álbum "Let There Be Rock"
Porquê o solo esta nessa lista: Outro solo que teve um "quê" a mais. Também tenho um DVD que mostra o Angus solando, doido como sempre, balançando a cabeça e fazendo giros e tudo mais. Com uma rapidez incrivelmente assustadora, o solo da música se destacou por me trazer um sessão de "descarrego". É, pirei no solo, me senti muito melhor depois de ouvi-lo. Não é à toa que Whole Lotta Rosie é a melhor música do AC/DC :P

05. Alive
Banda: Pearl Jam
Do álbum "Ten"
Porquê o solo esta nessa lista: Pois é, esse não vai ser difícil de falar. "Alive" é uma ótima música, a letra, o acompanhamento, a melodia... quando parece que não dá pra melhorar, entra o solo. Principalmente nos primeiros segundos, Stone Gossard mostra que grunge não é só aquela coisa entediosa, e que Nirvana fede.

04. Refrão De Um Bolero
Banda: Engenheiros Do Hawaii
Do álbum: "A Revolta Dos Dândis"
Porquê o solo esta nessa lista: Poxa, sem comentários. Licks dá a alma nesse solo. Refrão De Um Bolero é uma balada e tem um solo incrível desse, todo trabalhado, encaixa perfeitamente na música, e mostra que um guitarrista simples como o Augusto Licks pode elaborar um solo tão bom. Está chegando o momento... os 3 primeiros xD

03. Sympathy For The Devil
Banda: Rolling Stones
Do álbum "Beggar's Banquet"
Porquê o solo esta nessa lista: Como já disse quando escrevi sobre o solo da "Billion Dollar Babies", os melhores solos são aqueles agudos. "Sympathy For The Devil" se mantém sem êxito, só motrando os vocais de Mick Jagger e umas batidas parecendo roda de macumba. De repente entra o solo, quebrando a monotonia. Keith Richards escraviza a guitarra nessa música, faz ela gritar. Eu piro muito quando ouço o solo.

02. Whole Lotta Love
Banda: Led Zeppelin
Do álbum: "Led Zeppelin II"
Porquê o solo esta nessa lista: Primeiro que não poderia faltar um solo do Mr. Page na lista. Segundo que ele escraviza a guitarra também. Apesar de ser curto, o solo de "Whole Lotta Love" é incrível, começando pelo clima da música antes de começar. A "atmosfera" fica toda estranha, Bonzo dá umas viradas de bateria e o Mestre Page começa. Nos poucos segundos do solo, ele prova que não precisa ser um solo à la "Stairway To Heaven" pra saber bom.

01. Train Kept A Rollin'
Banda: Aerosmith
Do álbum "Get Your Wings"
Porquê o solo esta nessa lista: Juro que não é pra fazer média da minha banda favorita, mas "Train Kept A Rollin'" é toda especial. Começando por ser um cover. Não dá pra acreditar que aquela música não foi feita pelo Aerosmith. Pois é, ela é original dos Yardbirds. Quem conhece a versão do Aero e depois ouve a original tem um troço. Os antigos bad boys de Boston deram mais vida e ânimo para a música, fazendo um excelente trabalho. Correm boatos por aí de que a versão presente no Get Your Wings não foi tocada por Perry e Whitford. Que se dane, temos a versão do Rockin' The Joint que é ao vivo e está lado a lado com a versão do Get Your Wings. Já vi um vídeo na internet de um show em que Perry faz todos os solos sozinhos, e no DVD "LIVE In Philadelphia" ele divide os solos com Brad, fazendo uma puta apresentação. Já o "mini-solo" do começo já se percebe que é uma música poderosa. Durante a música, as pontes também mostram isso. O solo é muito, muito inspirado. Perry e Whitford estão sintonizados tão bem, que a guitarra parece gemer, gritar, pedir arrego. Train Kept A Rollin' definitivamente é A música pra fechar os shows do Aero.

Filmes... de quinta? ôÔ

Por: Rendrick Duarte

A ideia era fazer isso mesmo, já que amanhã é feriado (pelo menos aqui)

Mas veja o último post. É, esse aqui embaixo mesmo! Sabe o que isso significa? Ficamos uma semana sem posts novos.

Isso me cheira "decadência". Então que se fuck, não vou postar filme essa semana

;*

Filmes de sexta super "=D"

Por: Rendrick Duarte

Estamos aqui novamente, pra mais um "incrível" fim de semana. Depois de toda a melação dos filmes passados, não podemos seguir nesse ritmo. Nem percebi que hoje é sexta-feira 13, senão teria feito algo especial também. Comédias e comédias estarão presentes nesse post de hoje:

The New Guy

O filme não é muito antigo. Assisti ele pela primeira vez esse ano, mas antes já tinha ouvido falar muito bem dele. Novo No Pedaço é um dos filmes que eu não me canso de assistir, apesar de não ter assistido tantas vezes quanto outros filmes. Dizzy Harrison é um manézão, o cara mais zoado de seu colégio. Ele é baixista de uma banda de garagem que toca funk, filho de um pai bem doidão, e aparentemente quer mudar sua personalidade. Cansado de ser humilhado, Dizzy faz de tudo para ser expulso de seu colégio e se mudar para outro. Dizzy é preso, e lá tem um aprendizado para um "desvio de conduta". Com seu colega de cela ele aprende a melhorar sua imagem, saindo de nerd para "o fodão". No novo colégio (rival de seu antigo colégio), ele chega botando a maior banca, logo se tornando "o popular". Aquilo era o que ele queria: garotas, fama, popularidade (não é a mesma coisa? .__.) e mais garotas. Mas sua imagem é ameaçada durante uma partida de rugby contra seu antigo colégio. Basicamente é isso. Muitas risadas estão presentes no filme, e conta com grandes participações, como a de Gene Simmons, baixista do KISS, fazendo papel de um pastor, e do skatista Tony Hawk.


Superbad

Outro filme que eu não me canso de assistir. American Pie é coisa do passado, Superbad chegou para herdar (apesar de ainda não ter continuidade). A história gira em torno de Seth e Evan, dois velhos amigos que estão terminando o colegial, preparando-se para começar a faculdade. Seth é desbocado, mais solto, obcecado por sexo, enquanto Evan é totalmente o contrário (como na maioria das grandes amizades): calmo, amável, um tanto quanto "nervoso". O terceiro elemento é Foggel (vulgo McLovin, como é chamado depois de um certo tempo de filme). Resuminho: como o colegial está acabando, vão dar uma festa de despedida, ou coisa parecida. Na festa estarão Jules (a "anfitriã" da festa), amor de Seth, e Becca, que é o grande amor de Evan. É a última chance dos dois conseguirem o que tanto querem. Eles são aceitos na festa com uma única condição: comprar bebida pra galera. Nisso entra na história Foggel (que aparece com uma camisa do Metallica *-*). Foggel consegue uma identidade falsa, com o nome de McLovin. Se eu for explicar todos os detalhes, vou contar o filme inteiro, e não quero isso. Quando McLovin vai comprar as bebidas, acontece um assalto à loja. A partir daí começam as melhores partes. Não tenho dúvidas: é a melhor comédia que eu já assisti.

É isso aí ;D

No Gravity (2005)

Por: Rendrick Duarte

Paulo Henrique Loureiro, que é muito mais conhecido como Kiko Loureiro,é um guitarrista brasileiro, nascido no Rio De Janeiro. Começou aos 11 anos, como muitos, tocando violão, tendo depois despertado o interesse pela guitarra. Entre suas maiores inspirações no mundo da guitarra estão Eddie Van Halen, Hendrix e Jeff Beck. Dos brazucas, Kiko tem grande admiração por Caetano Veloso e Tom Jobim. Kiko se consagrou como um dos melhores guitarristas e compositores da atualidade devido seu trabalho com o Angra, banda de metal. A banda é brasileira também, mas fez sucesso maior no exterior. Claro que por aqui é reconhecidíssima também, mas por lá é mais. Kiko foi professor do hoje também conhecidíssimo Juninho Afram, guitarrista da banda cristã de metal (isso mesmo que você leu), Oficina G3. Acho que por hora é isso que eu tenho que falar dele, vamos ao álbum:

No Gravity (2005)
No Gravity é o primeiro álbum solo de Kiko Loureiro, lançado em 2005. Que seu trabalho no Angra é amplamente conhecido e elogiado é de muito conhecimento. Mesmo antes de fazer parte do Angra, Kiko já era reconhecido pelas vídeo-aulas que gravara. Agora era a vez dele estrelar mais. O primeiro álbum instrumental que eu ouvi foi o Passion And Warfare, do Steve Vai, que eu já postei. Usei ele como base para tirar minhas conclusões sobre esse.Se fiquei perplexo com a capacidade de Steve, com esse álbum do Kiko eu fiquei mais. No Gravity tem uma sonoridade moderna e mais do que chamativa. Quase cheguei ao nirvana ouvindo certas músicas dele xD. O que achei mais interessante é a variedade sonora contida no álbum. Kiko não se prende aos ritmos mais pesados, e mostra sons brazucas em certas faixas. É um álbum bem experimental, onde Kiko toca tanto a guitarra como o baixo e os teclados. Quem toma conta da bateria é Mike Terrana, da banda alemã Rage. Já começamos com a pauleira "Enfermo". Bem heavy, tem toda a virtuosidade de Kiko em solos marcantes e rápidos. "Endangered Species" não foge muito do contexto da anterior. Bateria marcante e uma guitarra sem tantas melodias. É uma música longa, mas não cansativa. "Escaping", por sua vez, já é mais trabalhada, explorando um campo maior das 6 cordas. É incrível ver o que uma pessoa consegue fazer com 8 dedos em uma guitarra. As três primeiras músicas são pesadas, rápidas e tudo mais... já a quarta é mais "viajante". "No Gravity", que dá nome ao disco, se mostra mais calma e reflexiva. A atmosfera da música é bem relaxante. Pronto, chegamos ao momento brazuca de Kiko. "Pau-De-Arara" começa com violões típicos do sertão e logo explode em peso. Mesmo com as guitarras, a música é muito brasileira. "La Force De L'âme" foi uma das que eu mais gostei pelo clima da música. Nem tão pesada, nem tão lenta, não sei explicar. Kiko toca com a alma nessa música. "Tapping Into My Dark Tranquility" segue a mesma linha de "No Gravity", sendo mais lenta. Não vejo muita coisa nessa música. Pra sair do clima calmo, vem "Moment Of Truth". O contraste da bateria agressiva com as distorções na guitarra criam um clima perfeito, meio obscuro. "Beautiful Language" já remete a outras atmosferas. Clima brasileiro também, foi a música mais perfeita que eu ouvi desse disco, pela simplicidade da sonoridade e pela grande técnica que Kiko mostra nos violões. Foi nela que eu mais viajei. Os agudos em "Dilemma" e depois a rapidez com que Kiko toca, realmente espantam. Para fechar a super produção, a dobradinha "Feliz Desilusão" e "Choro De Criança". A primeira, mais balada, é ótima. Já na segunda, Kiko assume outra vez o violão como um "gran finale" mostrando mais uma vez sua influência brasileira, puxada mais pra um MPB. Bom, é isso. Aspirantes à guitarrista, esse álbum é recheado de tudo que você precisa pra se inspirar.

01. Enfermo

02. Endangered Species

03. Escaping

04. No Gravity

05. Pau-De-Arara

06. La Force De L'âme

07. Tapping Into My Dark Tranquility

08. Moment Of Truth

09. Beautiful Language

10. In A Gentle Way

11. Dilemma

12. Feliz Desilusão

13. Choro De Criança

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Obs:

¹: Ta, isso não é uma observação, mas sim uma curiosidade: No Gravity teve uma versão "playback", sem as guitarras solo. Kiko gravou apenas a base para os fãs tocarem a solo.

Billion Dollar Babies (1973)

Por: Rendrick Duarte

Billion Dollar Babies (1973)

Billion Dollar Babies é o 5º álbum do Alice Cooper. Lançado depois do clássico
School's Out, Billion Dollar Babies também abriu portas para uma nova sonoridade, que influenciaria muito na história do rock. O Alice Cooper, que já estava estourando, ascendeu mais depois do lançamento desse álbum. Clássicos do Alice Cooper estão presentes nesse álbum, são lembradas até hoje e muito tocadas em shows. Exemplos disso são "No More Mr. Nice Guy", que começa com um riff simples, mas empolgante, refrão pegajoso com um vocal que chega a ser engraçado no mesmo. A letra da música é pra lá de doida, com direito a cachorros mordendo pernas e padres dando soco no nariz. A faixa-título foi outro sucesso. Começando com viradas de bateria, logo a guitarra toma conta e domina. O ritmo dela, o acompanhamento da um show. Como não poderia deixar de ser, o solo se destaca. Um dueto de guitarras no primeiro "mini-solo". O segundo mais agressivo, mais longo e mais incrível é... mais incrível lol. A faixa que abre o disco não tem um toque especial, no começo achei muito sem sal. É um cover. Claro que hoje eu vejo a música com outros olhos (ou escuto com outros ouvidos, no caso), mas continuo achando que não é uma música boa como "abre álbum". No entanto, pode ser boa porque as próximas músicas não se parecem nada com ela. Uma balada: "Mary Ann". Em seus quase 2 minutos e meio, "Mary Ann" se mostra uma balada bem clássica, com presença de pianos no decorrer e vocais suaves, começa a ficar mais rápida... no final. É, ela começa a ficar mais rápida e acaba. Mas não deixa de ser legalzinha. Não posso esquecer de "Elected", outro clássico onde a titia Alice rasga nos vocais dizendo que quer ser eleito. É uma faixa bem rebelde. Outro destaque fica com "Generation Landslide" e seus "la la la la lá".

01. Hello, Hooray

02. Raped And Freezin'

03. Elected

04. Billion Dollar Babies

05. Unifinished Sweet

06. No More Mr. Nice Guy

07. Generation Landslide

08. Sick Things

09. Mary Ann

10. I Love The Dead

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FIlmes de sexta, nem tão "=D"

Por: Rendrick Duarte

Depois do fim de semana assustador, vamos dar uma acalmada. Pra mostrar que eu tenho um gosto variado e que, apesar de não parecer, também tenho sentimentos, dois filmes que mexeram muito comigo. Mudei muito meu ponto de vista e meu modo de vida depois de assistí-lo, quem sabe não aconteça com alguém também. Pra quem está tentando conquistar alguém e se mostrar sentimental, é uma ótima pedida. Pra quem quer mostrar pra(o) namorada(o) que também tem sentimentos, como eu, idem. Só tente não chorar, ok?

Reign Over Me
Quando se fala de Adam Sandler, logo vem à mente aquele cara simpático, engraçado, do sorriso amigável e palhaço, certo? Sim. Porém, em Reine Sobre Mim, como é chamado por aqui, vemos um lado totalmente diferente. É a melhor atuação de Adam Sandler que eu já vi, justamente por fugir do cenário da comédia e ir fazer o papel principal em um drama. Sandler faz o papel de Charlie, um homem que se fechou do mundo depois de perder esposa e filhas no atentado de 11 de setembro. Se torna um homem amargurado, que não fala com ninguém, não conta seus problemas... um dia um velho amigo da faculdade o encontra, mas Charlie não se lembra dele. Seu nome é Alan, e ele é um dentista bem sucedido. Alan percebe que Charlie cirou uma espécie de bloqueio mental, não se lembrando de seu passado. Alan quer tirar o amigo dessa situação e começa a visitá-lo em seu apartamento, onde passam horas jogando vídeo game, ouvindo clássicos da época da faculdade, tocando bateria e guitarra... isso faz com que Alan se distancie de sua família. Charlie tem certos momentos de loucura durante o filme, se mostrando perturbado, não querendo reviver os fantasmas do passado. Alan ainda marca um encontro com uma psiquiatra (a gatíssima Liv Tyler), que tenta ouvir a história de Charlie, mas ele não coopera, não se abre. Os fatos do filme mexeram bastante comigo. Não sei se é porque eu estava acostumado a ver Sandler sempre fazendo palhaçadas, e agora vi que a atuação dele era diferente, séria... não sei se é porque eu me identifico um pouco com o Charlie. Na trilha sonora do filme temos alguns clássicos como Bruce Springsteen, mas a música que realmente dá o clímax para o filme é o cover feito pelo Pearl Jam da música "Love, Reign O'er Me", original do The Who. Pra quem já conhece a música, não vai ser fácil se controlar durante a parte em que toca ela. Foi dessa música que saiu o nome do filme. Como já disse, é a melhor atuação de Adam Sandler que eu já assisti, recomendo o filme, ótimo mesmo.


A Walk To Remember
Dessa vez a história é de amor. Em "Um Amor Pra Recordar", Landon é o "garoto popular" da escola. Agressivo, desajeitado, "boa-vida", acaba se metendo em encrenca quando, em uma brincadeira, deixa um colega paraplégico. Com isso, ele é forçado a participar de uma peça teatral que está sendo montada na escola. Lá ele conhece Jamie. Jamie é totalemte o oposto de Landon. É uma garota "certinha", estudiosa, comportada, filha do pastor da pequena cidade, meiga, doce, gentil... já deu pra sacar o que acontecerá né? Um não esperava se apaixonar pelo outro, mas foi o que aconteceu. Jamie conseguiu mudar o estilo de vida de Landon, que tenta se aproximar dela, mas ela ainda se esquiva. É aqui que eu paro de falar do filme, o resto vocês vão ter que descobrir assistindo. Só posso falar que o mesmo destino que os uniu, irá separá-los.É um grande filme pela simplicidade, dando uma lição de valores morais. A história é comovente (meninas, sejam fortes ao assistir), encoraja os expectadores a dar mais valor a vida, tanto pessoal como na convivência com quem ama. O casal não poderia ter sido melhor, um completa o outro na gravação. Bom, por hoje é isso.

Eu dedico esse post à uma pessoa muito especial pra mim... mas só ela vai saber que é pra ela ;D [Ta, é a Aline]

O Papa É Pop (1990)

Por: Rendrick Duarte
O Papa É Pop (1990)

O Papa É Pop é o quarto álbum dos Engenheiros. Lançado depois do ao vivo "Alívio Imediato", O Papa É Pop fez grande sucesso. As músicas mais famosas da banda se encontram nesse álbum. Um exemplo é o super hit "Era Um Garoto Que, Como Eu, Amava Os Beatles E Os Rolling Stones", que fez muito mais sucesso na versão dos Engenheiros. O riff conhecidíssimo, a letra conhecidíssima, os solos extremamente incríveis de Licks... o maior sucesso dos Engenheiros, que ironicamente não é deles! É o primeiro cover da banda, original de Os Incríveis. O vinil é dividido da seguinte forma: o lado A é "batizado" de "Lado Papa". O lado B é o "Lado Pop". Outro grande sucesso é "Pra Ser Sincero". Lenta, fácil de cantar, com a melodia legal, faz sucesso até hoje. Quer outro sucesso? "O Papa É Pop", faixa "rebelde", com aquele refrão que pega e não sai mais da sua cabeça. O riff também famoso, o solo, a bateria empolgante... é um álbum cheio. Pra mim não é o melhor deles, maas é ótimo. A faixa que abre o disco "O Exército De Um Homem Só I" tem uma enorme variação de solos, assim como a letra poética de Gessinger. "Nunca Mais Poder" é a que eu mais gosto. Não sei porque, mas ela me chama atenção. "Anoiteceu Em Porto Alegre", a música mais longa do álbum, tem um gradiente de ritmos, ficando mais pesada no refrão. "A Violência Travestida Faz Seu Trottoir" também merece destaque, com a letra protestante, o acompanhamento de Licks na guitarra e a linha de baixo de Gessinger. O finalzinho dela fica chato, mas tudo bem... "Ilusão De Ótica" é uma música bem doidona. Na parte que a voz de Gessinger começa a falar sem sentido, se você girar o disco ao contrário, ouvirá várias mensagens doidas. Isso é a ilusão de ótica, ou ilusão auditiva. Ilusão de óPtica seria sobre a visão. "O Exército De Um Homem Só II" é uma "mini-continuação" da parte I. "Perfeira Simetria" fecha o álbum, pegando emprestado a melodia de "O Papa É Pop". Se você ouvir uma e depois a outra verá que é a mesma coisa, só muda a letra. Aaah, quase ia me esquecendo de "Olhos Iguais Aos Seus": não é uma música que eu gosto muito, mas a letra romântica já me acompanhou em vários momentos da minha vida. Desculpe por não falar das músicas na ordem, comecei a falar da primeira que me veio na cabeça e a próxima usando o mesmo método.

Lado Papa

01. O Exército De Um Homem Só I

02. Era Um Garoto Que, Como Eu, Amava Os Beatles E Os Rolling Stones

03. O Exército De Um Homem Só II

04. Nunca Mais Poder

05. Pra Ser Sincero

06. Olhos Iguais Ao Seu

Lado Pop

07. O Papa É Pop

08. A Violência Travestida Faz Seu Trottoir

09. Anoiteceu Em Porto Alegre

10. Ilusão De Ótica

11. Perfeita Simetria

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Obs:

¹: Augusto Licks é o "nerd" que está sentado embaixo do quadro do Papa Não Sei Das Quantas. Sim, é aquele "nerd" que faz solos incríveis.

²: Sem perceber eu fiz três resenhas de álbuns: um de uma banda britânica lançado no início da década de 70, um de uma banda americana lançado na segunda metade da década de 80, e um de uma banda brasileira lançado no início da década de 90 =D

The $5.98 E.P.: Garage Days Re-Revisited (1987)

Por: Rendrick Duarte
Garage Days Re-Revisited (1987)

Esse não é propriamente um álbum, mas sim um EP do Metallica. Muitos chamam apenas de Garage Days Re-Revisited. O fato é que o puto Vanderlei pulou a ordem e postou logo o ...And Justice For All. O Garage Days foi lançado depois do Master Of Puppets, em 1987. Tem apenas cinco músicas, e todas elas são covers. É o primeiro registro gravado pelo novo baixista, Jason Newsted. A primeira faixa começa com as baterias agressivas de Lars. Aaah, bons tempos quando ele espancava sem dó sua bateria. A música é rápida, nervosa, thras, bem estilo Metallica. Não sei se a original é assim também, mas a versão do Metallica é boa, com direito até a um solinho de baixo. "The Small Hours" começa sem êxito, com um riff lento, básico... depois ela ganha peso e fica mais legal. Ela é pesada, porém, lenta e muito longa. Pulemos ela e vamos para "The Wait", que segue a mesma linha da anterior, sendo mais lenta. Destaque para o solo da música. Essas duas faixas, lentas, remetem muito ao futuro do Metallica, saindo do som mais pesado e rápido e passando para canções mais trabalhadas e lentas. O grande destaque do EP fica com "Crash Course In Brain Surgery". O riff de baixo, as viradas da bateria, o acompanhamento da guitarra... James solta a voz nessa música. Pra fechar o EP, duas covers dos Misfits: "Last Caress" e "Green Hell". O Metallica não nega ter os Misfits como inspiração, e faz uma excelente regravação das músicas.

01. Helpless

02. The Small Hours

03. The Wait

04. Crash Course In Brain Surgery

05. Last Caress/Green Hell

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Fico devendo um Black Album pra vocês ;*

E um Kill 'Em All novo, já que o primeiro sumiu .___.

Paranoid (1970)

Por: Rendrick Duarte
Paranoid (1970)

Segundo álbum do Sabbath, lançado no mesmo ano que o anterior. Paranoid foi lançado no dia da morte de Hendrix. Se o álbum anterior já fez sucesso e abriu as portas para uma sonoridade nova, Paranoid espantou ainda mais. A capa não é das mais bonitas, é estranha pra cacete, mas o álbum é fodástico. Já na música de abertura, "War Pigs", se mostra uma guitarra pesada. O baixo da música é notável, presente, sensacional... os solos de Iommi são muito chamativos, e as baterias agressivas fazem contraste. Paranoid é considerado o álbum mais influente do heavy metal. O sucesso meesmo do Sabbath veio depois desse clássico. Percebe-se que os três maiores sucessos da banda (ou as mais posers) estão nesse álbum. "Paranoid" entra com o riff inesquecível, o acompanhamento, a letra "paranoid" mesmo. "Planet Caravan" segue estranha. O vocal do Mr. Madman é estranho, a bateria da música é estranha, a letra é estranha. A linha de baixo é o que marca a música... é uma música "brisante". Só mesmo o Sabbath poderia gravar uma música dessa. Todo esse clima drogado sai com o próximo super sucesso: Iron Man. Há, quem nunca ouviu "Iron Man"? Um dos riffs mais marcantes da história, apesar de ser básico. É sim uma música incrível, apesar de ser poser. A linha de baixo durante o solo de guitarra é incrível, o solo é incrível, as viradas de bateria são incríveis. "Planet Caravan" é pesadona, ótima música também. Contribiu bastante para o surgimento do heavy. Depois de um certo tempo ela fica mais rápida, com guitarras agudas, o baixo de Geezer, como sempre, destacando, e a bateria arrebentando. "Hand Of Doom" é das músicas que muda de sonoridade repentinamente. O riff de baixo abre a música, que logo depois se motra pesada, e que logo fica mais uma sonoridade que eu não sei explicar bem. O solo chama a atenção, até que acaba e mostra o baixo. Opa, nesse álbum vemos uma instrumental: Rat Salad. Bill Ward solta o braço num momento de inspiração, estilo o Bonzo em "Moby Dick". a voz de Ozzy não faz falta na música, os instrumentos dão conta do recado. A música é a cara do Sabbath. Em seus 2 minutos e 27 segundos, "Rat Salad" é uma das melhores instrumentais que eu já ouvi. Não tem toda aquele lero lero de solos extremamente rápidos, é uma música "crua", simples, com um ótimo solo de bateria, uma guitarra bem cadastrada tanto antes como depois do solo de batera. Aaah, o álbum está acabando. "Fairies Wear Boots" (Fadas Usam Botas, lindo nome para música) mostra o vocal de Ozzy com uma letra muito nonsense (da pra perceber pelo nome da música). Tem que estar muito drogado pra escrever músicas como as que estão no Paranoid. "Fairies Wear Boots" não é diferente de nenhuma outra do álbum. Mostra tudo e um pouco mais do que os instrumentos podem oferecer nas mãos dos grandes mestres do metal. É no mínimo o básico que alguém precisa ter em sua discografia.

01. War Pigs

02. Paranoid

03. Planet Caravan

04. Iron Man

05. Electric Funeral

06. Hand Of Doom

07. Rat Salad

08. Fairies Wear Boots

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In It For Money (1997)

Por: Iago Barros

O Supergrass é uma banda de britpop formada em fevereiro 1993, que surgiu na cidade de Oxford na Inglaterra, depois que o guitarrista Gaz Coombes, e o baterista Danny Gofrey montaram o The Jennifers e lançaram um single (do Jennifers) em 1992 onde teve rápidas vendagens, mais a banda foi desfeita, tempos depois, Gaz iria conhecer Mick Quinn, um baixista que tocava em bandas de pouco sucesso, e então estaria formado o Thedore Supergrass, nome encurtado depois apenas para Supergrass. "Alright", "Caught By The Fuzz", "Richard III", "Pumping on Your Stereo" são os maiores clássicos desta banda, uma das maiores surgidas nos anos 90.

In It For The Money (1997)

In It For The Money é o segundo disco do Supergrass lançado em 1997, após o super bem sucessedido I Should Coco. In It For The Money porém, nao melhor que o anterior, mais mesmo assim é o meu álbum preferido da banda. O álbum tem ótimas pegadas, tem músicas animadas praticamente do inicio ao fim, também conta com ótimos solos, como "Richard III" que é uma das mais pesadas do disco, a linda música "Late in The Day" que conta com violões e um belíssimo solo de guitarra provando que Gaz Coombes é um guitarrista completo. "G-Song" com uma pegada animada, a musica título (preciso falar qual é ? =D), começa com guitarras e teclados bem sombrios e misteriosos depois ganha uma evolução animadíssima, essa musica deveria abrir todos os shows da banda a partir de 1997, "Sun Hits The Sky", o que falar desta musica, uma das mais fodas desse disco, conta com uma intro onde a guitarra se mostra bem marcante até o fim da musica onde o baixo ganha o destaque pricipal, sem tirar os créditos do teclado que se mostra bastante forte, no meio da musica. "Cheapskate" também conta com um ritmo bem animado, teclados ótimos, e riffs ótimos.

01. In It For The Money
02. Richard III
03. Tonight
04. Late in The Day
05. G-Song
06. Sun Hits The Sky
07. Going Out
08. It's Not Me
09. Cheapskate
10. You Can See Me
11. Hollow Little Reign
12. Sometimes I Make You Sad
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Filmes de sexta (Especial)

Por: Rendrick Duarte

Fala galerinha!!

Como dito sexta passada, preparei uma surpresa pra vocês.
Segundo meu calendário, hoje é dia 30, mais ou menos véspera de feriado. Sabem o que se comemora dia 31 na gringolândia? Quem respondeu que é o Natal, se mate. O Halloween é comemorado dia 31. Aqui no Brasil não existe a mesma tradição, mas dia 2 é Dia De Finados. O fato é que Halloween lembra terror. Por isso vim postar não 2, mas 4 filmes de terror pra vocês. A ideia inicial era falar da quintologia do Saw (Jogos Mortais), mas passar o fim de semana vendo praticamente a mesma coisa é chato pra cacete. Não sou muito fã de filmes de terror, até porque tenho medo de váários. Os que eu vou postar são os que eu assisti. Já vou avisando: se tiver receio, medo, ou qualquer coisa que te deixe abalado com filmes de terror, NÃO ASSISTA. Qualquer acontecimento não é de minha responsabilidade.
Welcome to the nightmare!

The Texas Chainsaw Massacre
Chamado aqui de "O Massacre Da Serra Elétrica", diz-se que o filme é baseado em fatos reais. Pelo que eu sei, não é bem baseado, e sim tirado da história de Ed Gein, um serial killer que não usava uma serra elétrica. O caso de Gein chocou a nação quando a polícia encontrou restos humanos espalhados por sua casa. Ed Gein é inspiração para diversos filmes de terror, inclusive O Massacre Da Serra Elétrica. O filme original é de 1973, mas eu não consegui assistir ele pelo fato de ser muito velho. O que passou na televisão tava muito escuro, e por isso me deu mais medo. Assisti o remake feito em 2003, ainda assim quase fechando os olhos.

O filme começa com a polícia investigando uma casa onde ocorreu um crime. Logo já vemos um grupo de amigos em uma van indo para um show do Lynyrd Skynyrd. No meio da estrada, eles encontram uma mulher andando, desolada, fora de conciência. Eles dão uma carona à ela, e os jovens estranhando a mulher que sempre dizia "Eles estão mortos... todos eles estão mortos". De repetente, ela tem um surto dizendo que eles estão indo pro lado errado, que "ele" irá pegá-los também. Depois, a estranha tira um revólver de dentro da saia e dá um tiro na própria cabeça. Preocupados, os jovens param em uma pacata vila para procurar o xerife e contar o acontecido. A cidade aparentemente é deserta, com pouquíssimos habitantes, o que torna o clima mais tenso. Passadas algumas cenas, eles encontram a casa de Leatherface, o assassino. Leatherface é um serial killer que tem uma deficiência dermatológica. Ele usa uma máscara costurada usando pele humana para esconder seu rosto deformado. Sem saber de sua existência, eles são levados por um senhor mal-humorado para telefonar para o xerife. Leatherface começa a aterrorizar a vida deles, indo atrás de um por um com sua serra elétrica. Muito terror, suspense, aflição e gritos ocorrem no filme, deixando o clima ainda mais tenso. O filme se diz passar em 1973, porém, há muitos fatos que anulam essa informação: indo para o show do Lynyrd Skynyrd, ouve-se no rádio "Sweet Home Alabama", que seria gravada cerca de um ano depois pela banda. O próprio nome do filme já é um erro, sendo que Leatherface usa uma moto-serra, e não uma serra elétrica. De qualquer modo, o instrumento que ele usa para matar é muito atual para ser de 1973. Mas isso não vem ao caso, o filme é um puta terror (pelo menos pra mim).


Hostel
O segundo terror é Hostel ("O Albergue", aqui no Brasil), produzido pelo mestre Quentin Tarantino e lançado em 2005. Já vou avisando: assisti esse filme uma vez só, pra nunca mais. É tortura demais pra mim. Como a grande maioria dos filmes de terror, os "sortudos" são os jovens. Nesse caso, três garotos se conhecem enquanto estão viajando como mochileiros pela Europa. A amizade é firmada e eles vão se divertir por aí, atrás de mulheres e drogas. Através de um estranho intermediário, ficam sabendo que as melhores gatas se encontram na Eslováquia, se não me engano. Indo na ideia do cara, os rapazes vão pra lá. Mas é lá que se encontra o perigo. Um a um eles começam a desaparecer. Vou resumir a história aqui pra quem quer assistir e entender mais: os três são levados a um albergue, onde são torturados. O intermediário que indicou o lugar pra eles irem recebe uma grana para levar estrangeiros para o lugar. Chegando lá, as "gatas" são as novas intermediárias. Embebedam os caras, e os levam para o terror. Chegando no albergue, os ricos começam a torturar os estrangeiros por pura diversão. Dependendo do lugar de onde eles vem, são mais caros... muito sangue, mas muito sangue mesmo toma conta do filme. É impossível não sentir enjoo pelo menos em uma parte do filme. Ainda foi filmado a sequência dele, mas eu ainda não tive coragem de assistir :X


Espíritos: A Morte Está Ao Seu Lado
Outro filme que eu assisti uma vez só, pra nunca mais. Esse, pelo menos, eu assisti do lado da irmã do meu melhor amigo. Os outros foi "alone in the dark", literalmente. "Espíritos", como o nome já diz, fala sobre espíritos. Se eu não me engano o filme começa em uma festa. Um jovem fotógrafo está voltando com sua namorada quando ele atropela uma pessoa. Eles fogem da cena e voltam a levar a vida como se nada tivesse acontecido. A partir daí espíritos começam nas fotos do rapaz japonês. Às vezes, ele tira uma fotografia do "nada", e quando revelada a foto mostra um espírito. Enquanto ele investiga o fenômeno, seus amigos começam a morrer um a um, misteriosamente. Não mostra nada de sangue, mas pelo fato dos fenômenos paranormais, me assustou bastante. Não consegui dormir a noite depois de assistir esse filme (é sério). Aaah, ele foi lançado em 2004 e só tem japonês. Os americanos fizeram uma regravação com o nome de "Imagens Do Além", mas nem assisti.


The Shining
Claro que nessa lista não podia faltar um filme cult desse. Lançado em 1980, The Shining (O Iluminado) é baseado no livro do gênio Stephen King e foi dirigido por Stanley Kubrick. Foi o filme que revelou Jack Nicholson ao mundo. Sua atuação nesse filme é impecável. O filme em si é surreal demais, tendo cenas obscuras e muito criativas. É, sem dúvida, uma super produção. Fiquei em dúvida em qual filme de Kubrick postar: Laranja Mecânica ou O Iluminado. Não considerei Laranja Mecânica como um terror. O Iluminado é clássicão. O filme mostra a história de uma família que vai trabalhar como vigia em um hotel, durante o inverno. O chefe da família, interpretado por Jack Nicholson, começa a ter surtos psicóticos devido ao "cárcere". Ele vai se tornando cada vez mais agressivo, enquanto forças sobrenaturais começam a persegui-lo. Seu filho é um "iluminado": ele tem o dom de ver os acontecimentos passados prever acontecimentos futuros. A criança tem visões de assassinatos que já aconteceram no local, e frequentemente tem visões de duas gêmeas. O filme mostra uma frase muito lembrada: "Muito trabalho e pouca diversão fez de Jack um bobão", que Jack escreve em sua máquina. Outra cena interessante é quando o filho de Jack escreve a palavra "OTANISSASSA". Muito recomendável.

Prometo que depois posto sobre Laranja Mecânica pra vocês
;*

Let The Music Do The Talking (1980)

Por: Rendrick Duarte

Let The Music Do The Talking (1980)

Let The Music Do Tthe Talking é o primeiro álbum do Joe Perry Project, projeto do Joe Perry (não diga .__.), guitarrista do Aerosmith. Depois de deixar a banda por causa da briga com o leite lá, ele pegou todo o material que estava preparando pro Aero e foi fazer "sozinho". Como diz o próprio Joe, a diferença entre os álbuns do Joe Perry Project e o álbum solo dele de 2005, é que na época do Joe Perry Project o Joe não fazia mais parte do Aero. Já em 2005 ele ainda estava no Aero, só que de "férias". Por ser um álbum de carreira solo, ele vendeu consideravelmente bem. Além de Perry tocar guitarra e cantar, também há um vocalista, chamado Ralph Morman, que também toca guitarra, David Hull no baixo e Ronnie Stewart na bateria. Abrindo o álbum temos a incrível faixa-título, "Let The Music Do The Talking". Bem "pancadeira", com uma levada contagiante e uma letra incrível. "Discount Dogs" seria uma ótima música na voz do Tyler. Ela é bem parecida com o Aero do final dos anos 80, e se fosse uma música deles, com certeza seria sucesso. "Break Song" é uma das minhas preferidas do álbum, uma das instrumentais mais hard que eu já ouvi. Joe escraviza a guitarra nessa música. "Rockin' Train" chega com uma sonoridade diferente, nunca antes experimentada no Aerosmith. O andamento dela não é muito legal, mas o solo vale a pena ouvir. O baixo nessa música é notável, quando a guitarra de Perry não está estrelando. "Ready On The Firing Line" me lembra "música pra ouvir durante uma viagem com a galera". Nenhuma outra música seria melhor pra fechar o álbum do que "Life At A Glance". Rápida, com um solo incrível do Joe e uma bateria presente. Ela fecha o álbum do mesmo jeito que a música que abriu: excelente. É um álbum curto, com pouco menos de 40 minutos. Porém, mostra um Joe mais vivo, mais inspirado.

01. Let The Music Do The Talking
02. Conflict Of Interest
03. Discount Dogs
04. Shooting Star
05. Break Song [instrumental]
06. Rockin' Train
07. The Mist Is Rising
08. Ready On The Firing Line
09. Life At A Glance
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Night In The Ruts (1979)

Por: Vanderlei Richardt

Night In The Ruts (1979)


Night In The Ruts é o sexto de estúdio lançado pelo Aerosmith, bem menos aclamado que os anteriores e até meio esquecido pelo próprio grupo. Joe Perry saiu da banda no meio das gravações, no entanto está creditado em cinco das nove faixas. Night In The Ruts demonstra certamente uma fase conturbada do Aerosmith. Apesar da saída de Perry, ele nos deixou grandes contribuições como guitarrista em faixas como "Bone To Bone (Coney Island White Fish Boy)" e "Three Mile Smile", ambas com solos incríveis, em especial a primeira. "No Surprize" é uma das minhas preferidas do álbum, e também a preferida do vocalista Steven Tyler. A música é ótima como um todo, sua letra re-conta a noite onde o Aerosmith tocou no Max's Kansas City, em 1971. Quanto aos covers, esse foi o álbum do grupo com mais regravações até o momento, sendo três. A balada "Remember (Walking In The Sand)", originalmente gravada por The Shangri-Las e que foi o maior êxito do álbum, "Think About It", da era Jimmy Page do Yardbirds, e ainda um cover de blues (não sei de quem é) "Reefer Head Woman", com direito a gaita de boca e guitarra com pedal wah-wah. Perry abusa dos efeitos de slide em "Cheese Cake" e a bela balada "Mia" fecha o disco. Diz-se que o nome "Mia" foi dado em alusão a filha de Steven, também se diz que seria essa uma sigla designando a ausência de Perry durante as gravações: Missing In Action (M.I.A.).

1. No Surprize
2. Chiquita
3. Remember (Walking In The Sand)
4. Cheese Cake
5. Three Mile Smile
6. Reefer Head Woman
7. Bone To Bone (Coney Island White Fish Boy)
8. Think About It
9. Mia
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G N' R Lies (1987)

Por: Iago Barros

G N' R Lies (1988)


G N'R Lies é o segundo disco do Guns N' Roses lançado em 1988, um disco um pouco menor do que seu antecessor porém, também foi de grande sucesso, um album com músicas gravadas ao vivo, e outras músicas de estúdio e acústicas, mesmo assim, o disco alcançou o 2º lugar nas paradas americanas, foi 5 vezes platina e Grammy de melhor performance hard rock, chegando ao ouro com a balada "Patience". Porém, o lançamento do album foi atrapalhado, por causa do incidente no Festival Monsters of Rock, onde alguns meses antes onde 2 pessoas morreram pisoteadas no show da banda, e também o disco é o ultimo da banda com a formação original, pois o baterista Steven Adler seria demitido com problemas relacionados as drogas após este album. Este trabalho da banda,é composto de musicas do EP Live ?!*@ Like a Suicide, todas as 4 deste Ep são ao vivo, "Reckless Life" começa com uma intro de batera muito foda, musica agitada e bem porradaça até o fim, "Nice Boys" no mesmo ritmo da anterior, bem rapidona e agitada. Após essa o album freia um pouco com a musica menos agitada "Move To The City" seguindo, vem o cover do Aerosmith, "Mama Kin", muito bem feito pelos Gunners que são muito influenciados por Steven Tyler e companhia. Depois as outras do Lies são: "Used To Love Her" e "Patiece", bem acústicas,e pelo menos ao meu ponto de vista, nao tenho o que falar dessas, são musicas boas, mais que nao tem nada de tão marcante, apenas voz e violão, mais Patience talves seja o maior sucesso deste disco e Used To Love Her é a acustica do disco mais animada e ao vivo ganha uma versão bem melhor que esta, "You're Crazy", essa encontrada também no disco Appetite For Destruction, mais nesse aqui ela tem a letra original e "One in a Million", esta musica provocou muita dor de cabeça a Axl Rose, pois falava dos Niggas (negros) e Faggots (homossexuais), por causa desta musica, Axl foi acusada de racismo e homofobia, mais ele declarou que é fã de artistas homossexuais como Freddie Mercury, e Slash é filho de uma negra, no encarte deste disco, tem um pedido de desculpas pelo mal entendido causado por essa musica.

01. Reckless Life
02. Nice Boys
03. Move To The City
04. Mama Kin
05. Patience
06. Used To Love Her
07. You're Crazy
08. One In A Million

Peace Sells... But Who's Buying? (1986)

Por: Rendrick Duarte

Peace Sells... But Who's Buying?

Peace Sells… But Who’s Buying? é o segundo álbum lançado pelo Megadeth. Percebe-se um “amadurecimento” na sonoridade da banda, um som mais limpo, saindo da barulheira e as guitarras ágeis mas até que feias presentes no Killing Is My Business... And Business Is Good!. O Peace Sells é, no momento, meu album preferido do Megadeth, chegando a ganhar do Rust In Peace que eu vou postar depois. Diferente do álbum anterior, a voz de Mustaine não deixa a desejar. Faz grande contraste com a sonoridade. Apenas em uma música eu não gostei da voz dele, depois eu falo qual foi. Esse álbum consolidou a carreira da banda, que não fez muito sucesso com o álbum anterior. Não sei dizer se foi bom ou ruim o Mustaine ter sido chutado do Metallica. Metallica com Mustaine seria muito melhor, mas assim não existiria o Megadeth. É uma pergunta sem resposta. “Wake Up Dead” abre com peso o álbum, mostrando um Megadeth “revigorado”, bem thrash. Os solos dessa música são sensacionais. A faixa-título, “Peace Sells”, começa com um riff pesado no baixo e termina em um coro gritando "peace sells... but whos buying?!". É um puta musicão. "Devil's Island" é uma das minhas preferidas do álbum. As viradas de bateria antes do solo principal são muito thrash, o solo nem se fala... meu super destaque fica para "Good Mourning/Black Friday". O começo instrumental é a "Good Mourning", meio gótica, dark... "Black Friday" entra depois do mini-solo, e tem tudo que um verdadeiro thrash metal precisa ter Ironicamente é a faixa que eu não gosto da voz do Mustaine. Mas só em algumas partes. "My Last Words" fecha com perfeição o álbum. É a música mais cantada do álbum, as outras sendo em seu decorrer mais instrumentais. É um álbum até que curto, tendo pouco mais de 30 minutos. Porém, apresenta um Megadeth muito bom.

01. Wake Up Dead
02. The Conjuring
03. Peace Sells
04. Devil's Island
05. Good Mourning/Black Friday
06. Bad Omen
07. I Ain't Superstitious
08. My Last Words
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Obs:

¹: I Ain't Superstitious é um cover, porém, com a letra um pouco modificada

²: A capa do álbum, que mostra o mascote Vic Rattlehead encostado em uma placa escrita "For Sale", quer dizer que a ONU e possivelmente estavam se vendendo na época. A capa também faz destaque para a Guerra Fria: o céu vermelho e laranja mostra a sede das Nações Unidas após um ataque. Dá a entender também que Vic é um "corretor de imóveis" que está vendendo a sede destruída.

³: Esse álbum é muito melhor que o Killing Is My Business =D

One Way Ticket To Hell... And Back (2005)

Por: Rendrick Duarte

One Way Ticket To Hell... And Back

One Way Ticket To Hell... And Back é o segundo e último álbum de estúdio lançado pelo The Darkness. Depois de 2 anos do ótimo Permission To Land, eles chegam com esse álbum. Pra mim, é um álbum fraco comparado ao hard extremamente foda do anterior. Não digo que é ruim, mas fugiu bastante da sonoridade antiga, chegando a parecer um pop rock. Nesse álbum o baixista Francis Poullain deixa a banda. Ele ainda é creditado em algumas faixas do álbum. No seu lugar entra Richie Edwards. O álbum começa mostrando um som bem hard, dando grandes expectativas... "One Way Ticket" inicia com um som de flautas, explode em um riff e tem um refrão fácil. A segunda faixa, "Knockers", muda totalmente. Os agudos de Justin se mostram, potentes, mas a música em si é bastante experimental. O solo intercalando guitarras e pianos mostra o fato. "Is It Just Me?" também lembra bastante o Permission To Land. Rrefrão pegajoso, riff pesado, solo incrível... "Dinner Lady Arms" é a que eu mais gosto do álbum. É uma balada, com a letra romântica, calma, gostosa de ouvir. O coro do refrão que me chamou a atenção. Mas balada mesmo ainda está por vir: "Seemed Like A Good Idea At The Time", com seus violões, pianos... parece uma orquestra. "Hazel Eyes", não sei porque, me lembra o Japão. É uma das músicas preferidas dos fãs, e da banda também. Violões se mostram presentes no decorrer da música. Depois de um tempo ela fica mais pesada, com um refrão estranho. O baixo da música é notável. Excelente é o solo dessa música. De mais, "Bald" dá um pouco de peso ao álbum. A letra fala sobre a calvice. É, bem nonsense. Pulando essa faixa, vamos logo à super-pop "Girlfriend". Com a letra melosa, falando de amor e traição, a música é bastante animada. Não posso esquecer de destacar "English Country Garden". Com um riff no piano, as guitarras se apresentam e logo o vocal suave toma conta. Pra fechar, "Blind Man" se apresenta melosa, bem estilo Queen. Pra quem esperava um Permission To Land da vida, ficou a ver navios. O The Darkness passou de uma super banda de hard rock com sonoridade setentista para uma "banda de rock" apenas. Em seus 35 minutos, One Way Ticket To Hell... And Back deixou um pouco a desejar.

01. One Way Ticket
02. Knockers
03. Is It Just Me?
04. Dinner Lady Arms
05. Seemed Like A Good Idea At The Time
06. Hazel Eyes
07. Bald
08. Girlfriend
09. English Country Garden
10. Blind Man
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Appetite For Destruction (1987)

Por: Iago Barros

Guns N Roses, é uma banda de hard rock, formada em Los Angeles, na segunda metade dos anos 80, o Guns em si, surgiu da junção das bandas Hollywood Rose e LA Guns. Inicialmente, o Guns abria os shows de banda já aclamadas na época como Aerosmith e Mötley Crüe. As formações principais do Guns, são elas: a clássica (ah, isso é óbvio né) que conta com Axl Rose nos vocais, Slash na guitarra principal, Izzy Stradlin na guitarra base, Duff McKegan no baixo e na bateria Steven Adler, essa formação permanceu até 1990, quando Adler sai da banda, por problemas com drogas e Izzy também sai, por não agüentar mais ver seus amigos se destruindo com as drogas, no lugar deles, entra Matt Sorum na batera e na guitarra, Gilby Clark, mas este logo sairia, por causa de uma batida de carro, voltando assim, Izzy Stradlin.A banda fez grande sucesso entre a segunda metade dos anos 80, até o fim de 1992 com shows super lotados, e também tocando em grandes festivais, a banda ficou conhecida como “A banda mais perigosa do mundo” pois em muitos shows, acontecia muitos tumultos, pessoas pisoteadas e outras coisas Os maiores sucessos da banda são "Sweet Child O Mine", "November Rain", "Welcome To The Jungle", "Paradise City", "You Could Be Mine", entre outras


Appetite For Destruction (1987)



Appetite For Destruction é o aclamado disco de estréia do Guns N Roses. Um dos maiores sucessos de venda na história da musica, 28 milhões de cópias no mundo, 18 milhoes só nos EUA. Certamente um dos discos mais conhecidos e venerados da história do rock, conta com a formação Axl Rose nos vocais, Slash na guitarra solo, Izzy Stradlin na guitarra base, Duff McKagan e Steven Adler na bateria, essa formação é considerada por muitos, a melhor formação da banda. Appetite For Destruction tem uma sonoridade típica do hard rock setentista e oitentista, com pitadas de punk e heavy metal até, porém, o disco nao emplacou de cara, ficou 1 ano e meio encalhado nas prateleiras, mais, após uma bela estratégia de marketing da Geffen, a banda ganhou o mundo. Abrindo o disco, a conhecidissima "Welcome To The Jungle" pesada do inicio ao fim, até hoje o Guns executa essa faixa cultuada por fãs de todos os tipos, abertura perfeita do disco. Após essa bela abertura vem a musica "It's So Easy", essa musica é como se fosse a continuação da primeira faixa, sem deixar a peteca cair, Axl canta com uma voz mais elaborada e grave, algo que nao se repete muito nesse disco. Logo após vem a faixa "Nightrain", um hard rock puro, que quase chega perto do heavy metal básico, "Out Ta Get Me" e "Mr. Brownstone" são as 2 faixas seguintes a anterior, se mantém o peso do inicio do disco. Agora, surgem as mais lentas do disco, ou menos pesadas como "Paradise City", que começa bem tímida, depois ela cresce bem, com uma linha bem hard, seguida de "My Michele", um pouco mais punk. Quem nao conhece "Sweet Child O Mine", o riff mais que batido, mais uma bela musica, talves a mais conhecida musica do Guns, maior sucesso deste disco. Para finalizar o disco, "You're Crazy", "Anything Goes" e "Rocket Queen", as 2 primeiras, um hard legal, com pitadas punk, algo que a banda sempre gostou, como voces viram (risos), a ultima, uma musica bem heavy, mostrando um lado mais pesado do Guns.

01. Welcome To The Jungle
02. It's So Easy
03. Nightrain
04. Out Ta Get Me
05. Mr. Browstone
06. Paradise City
07. My Michelle
08. Think About You
09. Sweet Child O' Mine
10. You're Crazy
11. Anything Goes
12. Rocket Queen
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Demons And Wizards (1972)

Por: Vanderlei Richardt

Uriah Heep é uma banda de Hard Rock, porém com um som que as vezes apresenta elementos do Jazz, Heavy Metal e Rock Progressivo, que tem como marca suas canções melódicas, muito agradáveis e ainda a presença de multi-backing vocals. O grupo se originou na Inglaterra no final da década de 60, com a seguinte formação: David Byron (vocais), Mick Box (guitarra), Ken Hensley (teclados), Paul Newton (baixo) e Alex Napier (bateria), a banda mudou tanto de formação que fica quase impossível descrever tudo aqui. A grande popularidade do Uriah Heep ficou reservada principalmente aos anos 70, onde conseguiram emplacar seus álbuns de maior sucesso. A partir da década de 80 os lançamentos da banda passaram a sair com menos frequencia, sendo que entre 1980 e 2008, foram lançados 9 álbuns de estúdio, enquanto somente na década de 70 foram lançados 12. O Uriah Heep está em atividade até os dias de hoje, no entanto o único membro original que ainda está no grupo é o guitarrista Mick Box.

Demons And Wizards (1972)


Demons And Wizards é o quarto álbum de estúdio lançado pelo Uriah Heep. Lee Kerslake entra como baterista nesse álbum, enquanto Gary Thain entra como baixista. Em termos de sonoridade, o álbum é muito harmonioso e agradável de se ouvir, as canções trazem suavidade e sutileza em boa parte do disco. As letras vem, geralmente, com uma temática bem voltada para o lado da fantasia. "The Wizard" abre o disco trazendo em sua maior parte a presença de violão, uma canção mais simples e calma, foi o grande êxito do disco ao lado de "Easy Livin'", que por sua vez é cantada com um pouco mais de velocidade, assim como "All My Life", as duas são as mais curtas do disco. "Traveller In Time" começa já com maior presença de guitarras e um tom mais divertido, além de um belo trabalho vocal. "Rainbow Demon" traz um ar meio que de mistério, é um pouco mais lenta, acelera após seu refrão, que por sinal é um destaque da canção. "The Spell" começa com um clima meio que de alegria, porém que é logo quebrado com uma parte instrumental obscura, no final a canção volta ao que era no início e fecha o disco.


1. The Wizard
2. Traveller In Time
3. Easy Livin'
4. Poet's Justice
5. Circle Of Hands
6. Rainbow Demon
7. All My Life
8. Paradise
9. The Spell
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