Revoluções Por Minuto (1985)

Por: Rendrick Duarte

O RPM (abreviatura de Revoluções Por Minuto) foi uma banda de rock brasileira formada na metade da década de 80 pelo tecladista Luiz Schiavon, Fernando Deluqui nas guitarras, o ex baterista do Ira!, Charles Gavin e Paulo Ricardo que comandava o baixo e os vocais. Tudo começou quando Schiavon (músico profissional que tocava piano clássico) e Paulo se conheceram. Luiz morava em frente a casa da namorada de Paulo, na época. Luiz estava ensaiando, e Paulo foi ver ele tocando. A amizade estava firmada, e os dois montaram sua primeira banda, chamada de Aura, que tocava jazz-rock. Paulo foi morar na Europa, de onde escrevia frequentemente para Luiz e para uma revista de música, falando sobre as novidades musicais de Londres. Luiz começou a se interessar por música eletrônica. Depois Paulo voltou para São Paulo e eles formaram o RPM, que traz músicas com sintetizadores e toques eletrônicos, apesar de muita influência no rock. Percebe-se que tudo na banda gira em torno de Luiz e Paulo né? O RPM foi das bandas mais bem sucedidas na década de 80, e olha que o rock tinha explodido com muitas bandas boas. Tiveram muitos hiatos e voltas, e estouraram grandes hits que embalaram a juventude da época.

Revoluções Por Minuto (1985)


Revoluções Por Minuto, primeiro álbum do RPM, lançado em 1985. Um ano antes conseguiram um contrato com a Sony, devido ao compacto que trazia o hit "Louras Geladas" e "Revoluções Por Minuto", que havia sido censurada na época. No meio das gravações o baterista Charles Gavin sai da banda para integrar o Titãs, e entra em seu lugar Paulo Pagni. Como já dito, o disco traz toques de música eletrônica e sintetizadores e tratam de temas políticos. Além das já citadas "Louras Geladas" e "Revoluções Por Minuto", integram o disco sucessos da banda como "Olhar 43", "Rádio Pirata" e a balada "A Cruz E A Espada". Outros destaques do disco ficam a pesada e meio sombria "Pr'esse Vício", com um riff obscuro, "Estação No Inferno" que conta com um refrão pegajoso com um som meio reggae e "Juvenilia", que traz ausência de guitarras no decorrer dela, mas o solo... já é outra história. A faixa é uma crítica aos tempos de terror imposto pela ditadura militar, que acabara de morrer.


01. Rádio Pirata

02. Olhar 43
03. A Cruz E A Espada
04. Estação No Inferno
05. A Fúria Do Sexo Frágil Contra O Drgão Da Maldade
06. Louras Geladas
07. Liberdade/Guerra Fria
08. Sob A Luz Do Sol
09. Juvenilia
10. Pr'esse Vício
11. Revoluções Por Minuto
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