In It For Money (1997)

Por: Iago Barros

O Supergrass é uma banda de britpop formada em fevereiro 1993, que surgiu na cidade de Oxford na Inglaterra, depois que o guitarrista Gaz Coombes, e o baterista Danny Gofrey montaram o The Jennifers e lançaram um single (do Jennifers) em 1992 onde teve rápidas vendagens, mais a banda foi desfeita, tempos depois, Gaz iria conhecer Mick Quinn, um baixista que tocava em bandas de pouco sucesso, e então estaria formado o Thedore Supergrass, nome encurtado depois apenas para Supergrass. "Alright", "Caught By The Fuzz", "Richard III", "Pumping on Your Stereo" são os maiores clássicos desta banda, uma das maiores surgidas nos anos 90.

In It For The Money (1997)

In It For The Money é o segundo disco do Supergrass lançado em 1997, após o super bem sucessedido I Should Coco. In It For The Money porém, nao melhor que o anterior, mais mesmo assim é o meu álbum preferido da banda. O álbum tem ótimas pegadas, tem músicas animadas praticamente do inicio ao fim, também conta com ótimos solos, como "Richard III" que é uma das mais pesadas do disco, a linda música "Late in The Day" que conta com violões e um belíssimo solo de guitarra provando que Gaz Coombes é um guitarrista completo. "G-Song" com uma pegada animada, a musica título (preciso falar qual é ? =D), começa com guitarras e teclados bem sombrios e misteriosos depois ganha uma evolução animadíssima, essa musica deveria abrir todos os shows da banda a partir de 1997, "Sun Hits The Sky", o que falar desta musica, uma das mais fodas desse disco, conta com uma intro onde a guitarra se mostra bem marcante até o fim da musica onde o baixo ganha o destaque pricipal, sem tirar os créditos do teclado que se mostra bastante forte, no meio da musica. "Cheapskate" também conta com um ritmo bem animado, teclados ótimos, e riffs ótimos.

01. In It For The Money
02. Richard III
03. Tonight
04. Late in The Day
05. G-Song
06. Sun Hits The Sky
07. Going Out
08. It's Not Me
09. Cheapskate
10. You Can See Me
11. Hollow Little Reign
12. Sometimes I Make You Sad
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Filmes de sexta (Especial)

Por: Rendrick Duarte

Fala galerinha!!

Como dito sexta passada, preparei uma surpresa pra vocês.
Segundo meu calendário, hoje é dia 30, mais ou menos véspera de feriado. Sabem o que se comemora dia 31 na gringolândia? Quem respondeu que é o Natal, se mate. O Halloween é comemorado dia 31. Aqui no Brasil não existe a mesma tradição, mas dia 2 é Dia De Finados. O fato é que Halloween lembra terror. Por isso vim postar não 2, mas 4 filmes de terror pra vocês. A ideia inicial era falar da quintologia do Saw (Jogos Mortais), mas passar o fim de semana vendo praticamente a mesma coisa é chato pra cacete. Não sou muito fã de filmes de terror, até porque tenho medo de váários. Os que eu vou postar são os que eu assisti. Já vou avisando: se tiver receio, medo, ou qualquer coisa que te deixe abalado com filmes de terror, NÃO ASSISTA. Qualquer acontecimento não é de minha responsabilidade.
Welcome to the nightmare!

The Texas Chainsaw Massacre
Chamado aqui de "O Massacre Da Serra Elétrica", diz-se que o filme é baseado em fatos reais. Pelo que eu sei, não é bem baseado, e sim tirado da história de Ed Gein, um serial killer que não usava uma serra elétrica. O caso de Gein chocou a nação quando a polícia encontrou restos humanos espalhados por sua casa. Ed Gein é inspiração para diversos filmes de terror, inclusive O Massacre Da Serra Elétrica. O filme original é de 1973, mas eu não consegui assistir ele pelo fato de ser muito velho. O que passou na televisão tava muito escuro, e por isso me deu mais medo. Assisti o remake feito em 2003, ainda assim quase fechando os olhos.

O filme começa com a polícia investigando uma casa onde ocorreu um crime. Logo já vemos um grupo de amigos em uma van indo para um show do Lynyrd Skynyrd. No meio da estrada, eles encontram uma mulher andando, desolada, fora de conciência. Eles dão uma carona à ela, e os jovens estranhando a mulher que sempre dizia "Eles estão mortos... todos eles estão mortos". De repetente, ela tem um surto dizendo que eles estão indo pro lado errado, que "ele" irá pegá-los também. Depois, a estranha tira um revólver de dentro da saia e dá um tiro na própria cabeça. Preocupados, os jovens param em uma pacata vila para procurar o xerife e contar o acontecido. A cidade aparentemente é deserta, com pouquíssimos habitantes, o que torna o clima mais tenso. Passadas algumas cenas, eles encontram a casa de Leatherface, o assassino. Leatherface é um serial killer que tem uma deficiência dermatológica. Ele usa uma máscara costurada usando pele humana para esconder seu rosto deformado. Sem saber de sua existência, eles são levados por um senhor mal-humorado para telefonar para o xerife. Leatherface começa a aterrorizar a vida deles, indo atrás de um por um com sua serra elétrica. Muito terror, suspense, aflição e gritos ocorrem no filme, deixando o clima ainda mais tenso. O filme se diz passar em 1973, porém, há muitos fatos que anulam essa informação: indo para o show do Lynyrd Skynyrd, ouve-se no rádio "Sweet Home Alabama", que seria gravada cerca de um ano depois pela banda. O próprio nome do filme já é um erro, sendo que Leatherface usa uma moto-serra, e não uma serra elétrica. De qualquer modo, o instrumento que ele usa para matar é muito atual para ser de 1973. Mas isso não vem ao caso, o filme é um puta terror (pelo menos pra mim).


Hostel
O segundo terror é Hostel ("O Albergue", aqui no Brasil), produzido pelo mestre Quentin Tarantino e lançado em 2005. Já vou avisando: assisti esse filme uma vez só, pra nunca mais. É tortura demais pra mim. Como a grande maioria dos filmes de terror, os "sortudos" são os jovens. Nesse caso, três garotos se conhecem enquanto estão viajando como mochileiros pela Europa. A amizade é firmada e eles vão se divertir por aí, atrás de mulheres e drogas. Através de um estranho intermediário, ficam sabendo que as melhores gatas se encontram na Eslováquia, se não me engano. Indo na ideia do cara, os rapazes vão pra lá. Mas é lá que se encontra o perigo. Um a um eles começam a desaparecer. Vou resumir a história aqui pra quem quer assistir e entender mais: os três são levados a um albergue, onde são torturados. O intermediário que indicou o lugar pra eles irem recebe uma grana para levar estrangeiros para o lugar. Chegando lá, as "gatas" são as novas intermediárias. Embebedam os caras, e os levam para o terror. Chegando no albergue, os ricos começam a torturar os estrangeiros por pura diversão. Dependendo do lugar de onde eles vem, são mais caros... muito sangue, mas muito sangue mesmo toma conta do filme. É impossível não sentir enjoo pelo menos em uma parte do filme. Ainda foi filmado a sequência dele, mas eu ainda não tive coragem de assistir :X


Espíritos: A Morte Está Ao Seu Lado
Outro filme que eu assisti uma vez só, pra nunca mais. Esse, pelo menos, eu assisti do lado da irmã do meu melhor amigo. Os outros foi "alone in the dark", literalmente. "Espíritos", como o nome já diz, fala sobre espíritos. Se eu não me engano o filme começa em uma festa. Um jovem fotógrafo está voltando com sua namorada quando ele atropela uma pessoa. Eles fogem da cena e voltam a levar a vida como se nada tivesse acontecido. A partir daí espíritos começam nas fotos do rapaz japonês. Às vezes, ele tira uma fotografia do "nada", e quando revelada a foto mostra um espírito. Enquanto ele investiga o fenômeno, seus amigos começam a morrer um a um, misteriosamente. Não mostra nada de sangue, mas pelo fato dos fenômenos paranormais, me assustou bastante. Não consegui dormir a noite depois de assistir esse filme (é sério). Aaah, ele foi lançado em 2004 e só tem japonês. Os americanos fizeram uma regravação com o nome de "Imagens Do Além", mas nem assisti.


The Shining
Claro que nessa lista não podia faltar um filme cult desse. Lançado em 1980, The Shining (O Iluminado) é baseado no livro do gênio Stephen King e foi dirigido por Stanley Kubrick. Foi o filme que revelou Jack Nicholson ao mundo. Sua atuação nesse filme é impecável. O filme em si é surreal demais, tendo cenas obscuras e muito criativas. É, sem dúvida, uma super produção. Fiquei em dúvida em qual filme de Kubrick postar: Laranja Mecânica ou O Iluminado. Não considerei Laranja Mecânica como um terror. O Iluminado é clássicão. O filme mostra a história de uma família que vai trabalhar como vigia em um hotel, durante o inverno. O chefe da família, interpretado por Jack Nicholson, começa a ter surtos psicóticos devido ao "cárcere". Ele vai se tornando cada vez mais agressivo, enquanto forças sobrenaturais começam a persegui-lo. Seu filho é um "iluminado": ele tem o dom de ver os acontecimentos passados prever acontecimentos futuros. A criança tem visões de assassinatos que já aconteceram no local, e frequentemente tem visões de duas gêmeas. O filme mostra uma frase muito lembrada: "Muito trabalho e pouca diversão fez de Jack um bobão", que Jack escreve em sua máquina. Outra cena interessante é quando o filho de Jack escreve a palavra "OTANISSASSA". Muito recomendável.

Prometo que depois posto sobre Laranja Mecânica pra vocês
;*

Let The Music Do The Talking (1980)

Por: Rendrick Duarte

Let The Music Do The Talking (1980)

Let The Music Do Tthe Talking é o primeiro álbum do Joe Perry Project, projeto do Joe Perry (não diga .__.), guitarrista do Aerosmith. Depois de deixar a banda por causa da briga com o leite lá, ele pegou todo o material que estava preparando pro Aero e foi fazer "sozinho". Como diz o próprio Joe, a diferença entre os álbuns do Joe Perry Project e o álbum solo dele de 2005, é que na época do Joe Perry Project o Joe não fazia mais parte do Aero. Já em 2005 ele ainda estava no Aero, só que de "férias". Por ser um álbum de carreira solo, ele vendeu consideravelmente bem. Além de Perry tocar guitarra e cantar, também há um vocalista, chamado Ralph Morman, que também toca guitarra, David Hull no baixo e Ronnie Stewart na bateria. Abrindo o álbum temos a incrível faixa-título, "Let The Music Do The Talking". Bem "pancadeira", com uma levada contagiante e uma letra incrível. "Discount Dogs" seria uma ótima música na voz do Tyler. Ela é bem parecida com o Aero do final dos anos 80, e se fosse uma música deles, com certeza seria sucesso. "Break Song" é uma das minhas preferidas do álbum, uma das instrumentais mais hard que eu já ouvi. Joe escraviza a guitarra nessa música. "Rockin' Train" chega com uma sonoridade diferente, nunca antes experimentada no Aerosmith. O andamento dela não é muito legal, mas o solo vale a pena ouvir. O baixo nessa música é notável, quando a guitarra de Perry não está estrelando. "Ready On The Firing Line" me lembra "música pra ouvir durante uma viagem com a galera". Nenhuma outra música seria melhor pra fechar o álbum do que "Life At A Glance". Rápida, com um solo incrível do Joe e uma bateria presente. Ela fecha o álbum do mesmo jeito que a música que abriu: excelente. É um álbum curto, com pouco menos de 40 minutos. Porém, mostra um Joe mais vivo, mais inspirado.

01. Let The Music Do The Talking
02. Conflict Of Interest
03. Discount Dogs
04. Shooting Star
05. Break Song [instrumental]
06. Rockin' Train
07. The Mist Is Rising
08. Ready On The Firing Line
09. Life At A Glance
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Night In The Ruts (1979)

Por: Vanderlei Richardt

Night In The Ruts (1979)


Night In The Ruts é o sexto de estúdio lançado pelo Aerosmith, bem menos aclamado que os anteriores e até meio esquecido pelo próprio grupo. Joe Perry saiu da banda no meio das gravações, no entanto está creditado em cinco das nove faixas. Night In The Ruts demonstra certamente uma fase conturbada do Aerosmith. Apesar da saída de Perry, ele nos deixou grandes contribuições como guitarrista em faixas como "Bone To Bone (Coney Island White Fish Boy)" e "Three Mile Smile", ambas com solos incríveis, em especial a primeira. "No Surprize" é uma das minhas preferidas do álbum, e também a preferida do vocalista Steven Tyler. A música é ótima como um todo, sua letra re-conta a noite onde o Aerosmith tocou no Max's Kansas City, em 1971. Quanto aos covers, esse foi o álbum do grupo com mais regravações até o momento, sendo três. A balada "Remember (Walking In The Sand)", originalmente gravada por The Shangri-Las e que foi o maior êxito do álbum, "Think About It", da era Jimmy Page do Yardbirds, e ainda um cover de blues (não sei de quem é) "Reefer Head Woman", com direito a gaita de boca e guitarra com pedal wah-wah. Perry abusa dos efeitos de slide em "Cheese Cake" e a bela balada "Mia" fecha o disco. Diz-se que o nome "Mia" foi dado em alusão a filha de Steven, também se diz que seria essa uma sigla designando a ausência de Perry durante as gravações: Missing In Action (M.I.A.).

1. No Surprize
2. Chiquita
3. Remember (Walking In The Sand)
4. Cheese Cake
5. Three Mile Smile
6. Reefer Head Woman
7. Bone To Bone (Coney Island White Fish Boy)
8. Think About It
9. Mia
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G N' R Lies (1987)

Por: Iago Barros

G N' R Lies (1988)


G N'R Lies é o segundo disco do Guns N' Roses lançado em 1988, um disco um pouco menor do que seu antecessor porém, também foi de grande sucesso, um album com músicas gravadas ao vivo, e outras músicas de estúdio e acústicas, mesmo assim, o disco alcançou o 2º lugar nas paradas americanas, foi 5 vezes platina e Grammy de melhor performance hard rock, chegando ao ouro com a balada "Patience". Porém, o lançamento do album foi atrapalhado, por causa do incidente no Festival Monsters of Rock, onde alguns meses antes onde 2 pessoas morreram pisoteadas no show da banda, e também o disco é o ultimo da banda com a formação original, pois o baterista Steven Adler seria demitido com problemas relacionados as drogas após este album. Este trabalho da banda,é composto de musicas do EP Live ?!*@ Like a Suicide, todas as 4 deste Ep são ao vivo, "Reckless Life" começa com uma intro de batera muito foda, musica agitada e bem porradaça até o fim, "Nice Boys" no mesmo ritmo da anterior, bem rapidona e agitada. Após essa o album freia um pouco com a musica menos agitada "Move To The City" seguindo, vem o cover do Aerosmith, "Mama Kin", muito bem feito pelos Gunners que são muito influenciados por Steven Tyler e companhia. Depois as outras do Lies são: "Used To Love Her" e "Patiece", bem acústicas,e pelo menos ao meu ponto de vista, nao tenho o que falar dessas, são musicas boas, mais que nao tem nada de tão marcante, apenas voz e violão, mais Patience talves seja o maior sucesso deste disco e Used To Love Her é a acustica do disco mais animada e ao vivo ganha uma versão bem melhor que esta, "You're Crazy", essa encontrada também no disco Appetite For Destruction, mais nesse aqui ela tem a letra original e "One in a Million", esta musica provocou muita dor de cabeça a Axl Rose, pois falava dos Niggas (negros) e Faggots (homossexuais), por causa desta musica, Axl foi acusada de racismo e homofobia, mais ele declarou que é fã de artistas homossexuais como Freddie Mercury, e Slash é filho de uma negra, no encarte deste disco, tem um pedido de desculpas pelo mal entendido causado por essa musica.

01. Reckless Life
02. Nice Boys
03. Move To The City
04. Mama Kin
05. Patience
06. Used To Love Her
07. You're Crazy
08. One In A Million

Peace Sells... But Who's Buying? (1986)

Por: Rendrick Duarte

Peace Sells... But Who's Buying?

Peace Sells… But Who’s Buying? é o segundo álbum lançado pelo Megadeth. Percebe-se um “amadurecimento” na sonoridade da banda, um som mais limpo, saindo da barulheira e as guitarras ágeis mas até que feias presentes no Killing Is My Business... And Business Is Good!. O Peace Sells é, no momento, meu album preferido do Megadeth, chegando a ganhar do Rust In Peace que eu vou postar depois. Diferente do álbum anterior, a voz de Mustaine não deixa a desejar. Faz grande contraste com a sonoridade. Apenas em uma música eu não gostei da voz dele, depois eu falo qual foi. Esse álbum consolidou a carreira da banda, que não fez muito sucesso com o álbum anterior. Não sei dizer se foi bom ou ruim o Mustaine ter sido chutado do Metallica. Metallica com Mustaine seria muito melhor, mas assim não existiria o Megadeth. É uma pergunta sem resposta. “Wake Up Dead” abre com peso o álbum, mostrando um Megadeth “revigorado”, bem thrash. Os solos dessa música são sensacionais. A faixa-título, “Peace Sells”, começa com um riff pesado no baixo e termina em um coro gritando "peace sells... but whos buying?!". É um puta musicão. "Devil's Island" é uma das minhas preferidas do álbum. As viradas de bateria antes do solo principal são muito thrash, o solo nem se fala... meu super destaque fica para "Good Mourning/Black Friday". O começo instrumental é a "Good Mourning", meio gótica, dark... "Black Friday" entra depois do mini-solo, e tem tudo que um verdadeiro thrash metal precisa ter Ironicamente é a faixa que eu não gosto da voz do Mustaine. Mas só em algumas partes. "My Last Words" fecha com perfeição o álbum. É a música mais cantada do álbum, as outras sendo em seu decorrer mais instrumentais. É um álbum até que curto, tendo pouco mais de 30 minutos. Porém, apresenta um Megadeth muito bom.

01. Wake Up Dead
02. The Conjuring
03. Peace Sells
04. Devil's Island
05. Good Mourning/Black Friday
06. Bad Omen
07. I Ain't Superstitious
08. My Last Words
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Obs:

¹: I Ain't Superstitious é um cover, porém, com a letra um pouco modificada

²: A capa do álbum, que mostra o mascote Vic Rattlehead encostado em uma placa escrita "For Sale", quer dizer que a ONU e possivelmente estavam se vendendo na época. A capa também faz destaque para a Guerra Fria: o céu vermelho e laranja mostra a sede das Nações Unidas após um ataque. Dá a entender também que Vic é um "corretor de imóveis" que está vendendo a sede destruída.

³: Esse álbum é muito melhor que o Killing Is My Business =D

One Way Ticket To Hell... And Back (2005)

Por: Rendrick Duarte

One Way Ticket To Hell... And Back

One Way Ticket To Hell... And Back é o segundo e último álbum de estúdio lançado pelo The Darkness. Depois de 2 anos do ótimo Permission To Land, eles chegam com esse álbum. Pra mim, é um álbum fraco comparado ao hard extremamente foda do anterior. Não digo que é ruim, mas fugiu bastante da sonoridade antiga, chegando a parecer um pop rock. Nesse álbum o baixista Francis Poullain deixa a banda. Ele ainda é creditado em algumas faixas do álbum. No seu lugar entra Richie Edwards. O álbum começa mostrando um som bem hard, dando grandes expectativas... "One Way Ticket" inicia com um som de flautas, explode em um riff e tem um refrão fácil. A segunda faixa, "Knockers", muda totalmente. Os agudos de Justin se mostram, potentes, mas a música em si é bastante experimental. O solo intercalando guitarras e pianos mostra o fato. "Is It Just Me?" também lembra bastante o Permission To Land. Rrefrão pegajoso, riff pesado, solo incrível... "Dinner Lady Arms" é a que eu mais gosto do álbum. É uma balada, com a letra romântica, calma, gostosa de ouvir. O coro do refrão que me chamou a atenção. Mas balada mesmo ainda está por vir: "Seemed Like A Good Idea At The Time", com seus violões, pianos... parece uma orquestra. "Hazel Eyes", não sei porque, me lembra o Japão. É uma das músicas preferidas dos fãs, e da banda também. Violões se mostram presentes no decorrer da música. Depois de um tempo ela fica mais pesada, com um refrão estranho. O baixo da música é notável. Excelente é o solo dessa música. De mais, "Bald" dá um pouco de peso ao álbum. A letra fala sobre a calvice. É, bem nonsense. Pulando essa faixa, vamos logo à super-pop "Girlfriend". Com a letra melosa, falando de amor e traição, a música é bastante animada. Não posso esquecer de destacar "English Country Garden". Com um riff no piano, as guitarras se apresentam e logo o vocal suave toma conta. Pra fechar, "Blind Man" se apresenta melosa, bem estilo Queen. Pra quem esperava um Permission To Land da vida, ficou a ver navios. O The Darkness passou de uma super banda de hard rock com sonoridade setentista para uma "banda de rock" apenas. Em seus 35 minutos, One Way Ticket To Hell... And Back deixou um pouco a desejar.

01. One Way Ticket
02. Knockers
03. Is It Just Me?
04. Dinner Lady Arms
05. Seemed Like A Good Idea At The Time
06. Hazel Eyes
07. Bald
08. Girlfriend
09. English Country Garden
10. Blind Man
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Appetite For Destruction (1987)

Por: Iago Barros

Guns N Roses, é uma banda de hard rock, formada em Los Angeles, na segunda metade dos anos 80, o Guns em si, surgiu da junção das bandas Hollywood Rose e LA Guns. Inicialmente, o Guns abria os shows de banda já aclamadas na época como Aerosmith e Mötley Crüe. As formações principais do Guns, são elas: a clássica (ah, isso é óbvio né) que conta com Axl Rose nos vocais, Slash na guitarra principal, Izzy Stradlin na guitarra base, Duff McKegan no baixo e na bateria Steven Adler, essa formação permanceu até 1990, quando Adler sai da banda, por problemas com drogas e Izzy também sai, por não agüentar mais ver seus amigos se destruindo com as drogas, no lugar deles, entra Matt Sorum na batera e na guitarra, Gilby Clark, mas este logo sairia, por causa de uma batida de carro, voltando assim, Izzy Stradlin.A banda fez grande sucesso entre a segunda metade dos anos 80, até o fim de 1992 com shows super lotados, e também tocando em grandes festivais, a banda ficou conhecida como “A banda mais perigosa do mundo” pois em muitos shows, acontecia muitos tumultos, pessoas pisoteadas e outras coisas Os maiores sucessos da banda são "Sweet Child O Mine", "November Rain", "Welcome To The Jungle", "Paradise City", "You Could Be Mine", entre outras


Appetite For Destruction (1987)



Appetite For Destruction é o aclamado disco de estréia do Guns N Roses. Um dos maiores sucessos de venda na história da musica, 28 milhões de cópias no mundo, 18 milhoes só nos EUA. Certamente um dos discos mais conhecidos e venerados da história do rock, conta com a formação Axl Rose nos vocais, Slash na guitarra solo, Izzy Stradlin na guitarra base, Duff McKagan e Steven Adler na bateria, essa formação é considerada por muitos, a melhor formação da banda. Appetite For Destruction tem uma sonoridade típica do hard rock setentista e oitentista, com pitadas de punk e heavy metal até, porém, o disco nao emplacou de cara, ficou 1 ano e meio encalhado nas prateleiras, mais, após uma bela estratégia de marketing da Geffen, a banda ganhou o mundo. Abrindo o disco, a conhecidissima "Welcome To The Jungle" pesada do inicio ao fim, até hoje o Guns executa essa faixa cultuada por fãs de todos os tipos, abertura perfeita do disco. Após essa bela abertura vem a musica "It's So Easy", essa musica é como se fosse a continuação da primeira faixa, sem deixar a peteca cair, Axl canta com uma voz mais elaborada e grave, algo que nao se repete muito nesse disco. Logo após vem a faixa "Nightrain", um hard rock puro, que quase chega perto do heavy metal básico, "Out Ta Get Me" e "Mr. Brownstone" são as 2 faixas seguintes a anterior, se mantém o peso do inicio do disco. Agora, surgem as mais lentas do disco, ou menos pesadas como "Paradise City", que começa bem tímida, depois ela cresce bem, com uma linha bem hard, seguida de "My Michele", um pouco mais punk. Quem nao conhece "Sweet Child O Mine", o riff mais que batido, mais uma bela musica, talves a mais conhecida musica do Guns, maior sucesso deste disco. Para finalizar o disco, "You're Crazy", "Anything Goes" e "Rocket Queen", as 2 primeiras, um hard legal, com pitadas punk, algo que a banda sempre gostou, como voces viram (risos), a ultima, uma musica bem heavy, mostrando um lado mais pesado do Guns.

01. Welcome To The Jungle
02. It's So Easy
03. Nightrain
04. Out Ta Get Me
05. Mr. Browstone
06. Paradise City
07. My Michelle
08. Think About You
09. Sweet Child O' Mine
10. You're Crazy
11. Anything Goes
12. Rocket Queen
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Demons And Wizards (1972)

Por: Vanderlei Richardt

Uriah Heep é uma banda de Hard Rock, porém com um som que as vezes apresenta elementos do Jazz, Heavy Metal e Rock Progressivo, que tem como marca suas canções melódicas, muito agradáveis e ainda a presença de multi-backing vocals. O grupo se originou na Inglaterra no final da década de 60, com a seguinte formação: David Byron (vocais), Mick Box (guitarra), Ken Hensley (teclados), Paul Newton (baixo) e Alex Napier (bateria), a banda mudou tanto de formação que fica quase impossível descrever tudo aqui. A grande popularidade do Uriah Heep ficou reservada principalmente aos anos 70, onde conseguiram emplacar seus álbuns de maior sucesso. A partir da década de 80 os lançamentos da banda passaram a sair com menos frequencia, sendo que entre 1980 e 2008, foram lançados 9 álbuns de estúdio, enquanto somente na década de 70 foram lançados 12. O Uriah Heep está em atividade até os dias de hoje, no entanto o único membro original que ainda está no grupo é o guitarrista Mick Box.

Demons And Wizards (1972)


Demons And Wizards é o quarto álbum de estúdio lançado pelo Uriah Heep. Lee Kerslake entra como baterista nesse álbum, enquanto Gary Thain entra como baixista. Em termos de sonoridade, o álbum é muito harmonioso e agradável de se ouvir, as canções trazem suavidade e sutileza em boa parte do disco. As letras vem, geralmente, com uma temática bem voltada para o lado da fantasia. "The Wizard" abre o disco trazendo em sua maior parte a presença de violão, uma canção mais simples e calma, foi o grande êxito do disco ao lado de "Easy Livin'", que por sua vez é cantada com um pouco mais de velocidade, assim como "All My Life", as duas são as mais curtas do disco. "Traveller In Time" começa já com maior presença de guitarras e um tom mais divertido, além de um belo trabalho vocal. "Rainbow Demon" traz um ar meio que de mistério, é um pouco mais lenta, acelera após seu refrão, que por sinal é um destaque da canção. "The Spell" começa com um clima meio que de alegria, porém que é logo quebrado com uma parte instrumental obscura, no final a canção volta ao que era no início e fecha o disco.


1. The Wizard
2. Traveller In Time
3. Easy Livin'
4. Poet's Justice
5. Circle Of Hands
6. Rainbow Demon
7. All My Life
8. Paradise
9. The Spell
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Filmes de sexta =D

Por: Rendrick Duarte

Os filmes de hoje eram pra ser postados pelo Vanderlei. Mas ele deu pra trás e eu tive que me virar pra postar. Dois filmes bons, recentes, ambos cheios de efeitos e ação. O primeiro deles eu tive a sorte de assistir no cinema. O outro eu me surpreendi: achei que seria um filme besta, mas é muito dez. Isso é pra eu aprender a não julgar o livro pela capa :X

So... let's go!

Max Payne

Max Payne é um detetive que trabalha no Arquivo Morto de um departamento policial. Fora de horário de trabalho, ele busca informações sobre o único assassino que conseguiu fugir de sua casa depois assassinar sua esposa e seu filho recém-nascido. De uma hora para outra, Max começa a encontrar pistas e vai à caça de respostas: conhece uma garota em uma festa que talvez tenha alguma pista. Logo depois de conhecê-la ela morre misteriosamente. Alex, ex-parceiro de Max, descobre uma informação e chama Max até seu apartamento para mostrar. Quando Max chega ao local, Alex já está morto. Os policiais começam a desconfiar que Max foi o culpado pelas duas mortes. Max Payne é um daqueles detetives sem pena e sem enrolação. Pra ele tudo se resolve com violência se não cooperarem. Depois de uma certa parte do filme ele consegue uma shotgun. Rá, o cara fica muito mais mala. A história dele é um pouco confusa no começo, até porque o filme meio que começa de trás pra frente. Mas prestando atenção a todas as partes, é fácil de entender. Foi lançado no ano passado (2008). Fui no cinema com a intenção de assistir Jogos Mortais V, mas como eu sou menor de idade, não pude entrar (x.X). Aí pra não perder a viagem, resolvi assistir esse. Não me arrependi nem um segundo.

Wanted

Wesley Gibson é um contador. Sua vida é monótona, sua namorada o trai com seu melhor amigo e ainda tem que aturar sua chefe obesa gritando com ele o dia inteiro. De repente sua vida dá uma reviravolta quando, em um supermercado, ele descobre que assassinaram seu desconhecido pai, e que o assassino agora está atrás dele. Wesley é tirado às pressas do supermercado quando o assassino aparece e começa um tiroteio. Ele vai para um lugar chamado “A Irmandade”, onde eles treinam pessoas para “matar a serviço do destino”. Nisso o filme começa a ficar bom. Wesley acorda no outro dia pensando ter sido um sonho na noite passada, porém descobre que as informações passadas para ele eram verdade. Uma das melhores cenas do universo do cinema (na minha opinião) acontece quando ele se demite do trabalho. Apesar de um pouco forçada, é genial. Nesse filme você encontra ação, tiroteios, pancadarias, explosões, Mortes, é claro, além de um pouco de comédia também. Tirando os efeitos especiais super nonsenses de atirar em curva e blábláblá, “O Procurado” é um excelente filme, lançado em 2008, com uma história até que bem bolada. No elenco ainda temos a super gata da Angelina Jolie e o super mestre Morgan Freeman.

Então, por esse fim de semana é só.
Semana que vem tenho uma surpresa pra vocês ;D

O Tempo Não Pára (1989)

Por: Rendrick Duarte

O Tempo Não Pára (1989)

O Tempo Não Pára é o quarto álbum lançado pelo Cazuza. É um álbum ao vivo e traz os maiores sucessos de sua carreira solo. Foi gravado durante a turnê do seu terceiro álbum, Ideologia, em 1988 no Rio De Janeiro, e lançado em 1989. Os vocais ficam por conta de Cazuza, Cristian Oyens comanda a bateria, Nilo Romero fica com o baixo, Ricardo Palmeira com uma guitarra, Luciano Maurício com a outra guitarra e com os vocais secundários, e por fim, João Rebouças nas teclas. Além de composições da carreira solo de Cazuza, mostram também canções feitas em parceria com Frejat para fazer parte do repertório do Barão Vermelho. Porém, Cazuza deixou a banda e levou as composições para si. Todas são clássicas, fenômenos, incríveis músicas. As letras poéticas, rebeldes, a sonoridade hora rock n' roll, hora blues/jazz, sem esquecer também das baladas, O Tempo Não Pára tem um dos melhores set-lists que eu já vi, em termos de música brasileira. O sucesso "Vida Louca Vida" começa o show, seguindo para "Boas Novas", incrível música onde Cazuza diz "Eu vi a cara da morte e ela estava viva". "Ideologia" é uma faixa meio que de protesto. "Meus heróis morreram de overdose/meus inimigos estão no poder/Ideologia... eu quero uma pra viver". Ótima também está inédita faixa que deu nome ao álbum, "O Tempo Não Pára". Essa música se tornou um enorme sucesso do Cazuza. Sua letra filosófica é show de bola. Destaques também para "Codinome Beija-Flor", que depois teve uma versão incrível no Mtv Ao Vivo Barão Vermelho, com os antigos companheiros de banda fazendo uma homenagem; "O Nosso Amor A Gente Inventa" e a bela "Faz Parte Do Meu Show", encerrando o show.

01. Vida Louca Vida
02. Boas Novas
03. Ideologia
04. Todo Amor Que Houver Nessa Vida
05. Codinome Beija-Flor
06. O Tempo Não Pára
07. Só As Mães São Felizes
08. O Nosso Amor A Gente Inventa (Uma Estória Romântica)
09. Exagerado
10. Faz Parte Do Meu Show
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Obs:

¹: "Todo Amos Que Houver Nessa Vida" fez parte do primeiro álbum do Barão Vermelho.

Electric Warrior (1971)

Por: Vanderlei Richardt

Tudo começou no ano de 1967, quando a banda ainda se chamava Tyranossaurus Rex, Marc Bolan tocava violão e cantava enquanto Steve Peregrin Took tocava bateria e percussão. A dupla era dona de um sucesso modesto, porém já tinha lançado alguns álbuns, com ênfase a canções folk. Em 1970 o Tyranossaurus Rex tem seu nome reduzido à T. Rex, as músicas começam a ganhar mais vida , com maior presença de guitarras, e finalmente um som mais rock & roll. A formação do grupo também já passava a ser mais extensa, contando com Marc Bolan (vocais, guitarra), Mickey Finn (percusão), Bill Legend (bateria) e Steve Currie (baixo). Já como uma banda de Glam, o T. Rex começa a conquistar sucesso no início dos anos 70. em 1973 o comportamento egoísta de Bolan faz Bill Legend abandonar a banda, seguido por Mickey Finn em 1974. A banda foi se mantendo, lançando álbuns, passando por altos e baixos, até que em 1977, o líder do grupo, Marc Bolan, falece, após um acidente de carro. Dessa forma, o T. Rex tem seu fim naquele ano.


Electric Warrior (1971)


Electric Warrior é o sexto álbum de estúdio do T. Rex, foi lançado em 1971. Uma boa pedida pra quem curte um bom classic rock. Marc Bolan compôs todas as faixas individualmente. "Mambo Sun", abre o disco. Uma faixa bem simples, no entanto muito agradável de se ouvir, tem lá seu brilho. "Jeepster", tem uma levada bem no estilo de músicas dos anos 50, isso provavelmente deve-se ao fato de Bolan ter usado "You'll Be Mine", de Howlin' Wolf, como inspiração a ela. Jeepster foi uma das mais bem sucedidas do álbum, alcançando o 2º lugar nas paradas britânicas. Só fez menos sucesso que "Bang A Gong (Get It On)", que chegou a primeira posição. Esta, por sua vez, traz um refrão muito marcante. Seu riff foi sugado de "Little Queenie", de Chuck Berry, segundo Bolan. "Lean Woman Blues" é uma das minhas preferidas do álbum, um blues-rock muito bem executado, com solos de duas guitarras simultâneas, creio que Bolan gravou os dois depois montou juntos na música, até por que só existe um guitarrista na banda. O álbum traz ainda belas baladas, a exemplo de "Monolith" e "Girl" e ainda uma pesadona, "Rip Off", que fecha o disco.

1. Mambo Sun
2. Cosmic Dancer
3. Jeepster
4. Monolith
5. Lean Woman Blues
6. Bang A Gong (Get It On)
7. Planet Queen
8. Girl
9. The Motivator
10. Life's A Gas
11. Rip Off
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Big Game (1989)

Por: Rendrick Duarte

Big Game (1989)

Big Game é o terceiro álbum lançado pelo White Lion. Depois de terem feito sucesso com o Pride, eles tinham uma nova missão: fazer mais sucesso com este. Infelizmente Big Game não teve a repercussão do Pride, mas vendeu bem. "Goin' Home Tonight" começa o álbum, com uma empolgação e uma guitarra sempre presente, com um solo incrível e um refrão fácil de cantar. "Dirty Woman" começa com uma guitarra nervosa, porém perde a agressividade depois. "Little Fighter" é uma música que fez certo sucesso deles. "Let's Get Crazy" é bem crazy mesmo com uma intro inspiradora de guitarra. Acredito que o grande sucesso do álbum foi "Radar Love", justo uma cover, e também a música que me fez conhecer a banda. Com uma pegada excelente de Vito Bratta na guitarra e os vocais enérgicos de Tramp, "Radar Love" é uma regravação mais do que excelente. Como todo bom álbum de hard rock, Big Game encerra com uma balada. "Cry For Freedom" não é daquelas baladas melosas. Há outras baladas mais "baladas" nesse álbum. Tem um refrão daqueles, é uma ótima música. Mais destaques ficam para "Living On The Edge", "Baby Be Mine" e pra até pesada "If My Mind Is Evil".

01. Goin' Home Tonight
02. Dirty Woman
03. Little Fighter
04. Broken Home
05. Baby Be Mine
06. Living On The Edge
07. Let's Get Crazy
08. Don't Say It's Over
09. If My Mind Is Evil
10. Radar Love
11. Cry For Freedom
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Nós Vamos Invadir Sua Praia (1985)

Por: Rendrick Duarte

Tava lendo minha postagem do Ultraje e me senti envergonhado com o que escrevi. Ficou muito vaga, e tinha muito mais coisa pra escrever. Então peguei e reescrevi:

O Ultraje A Rigor é uma banda brasileira, obviamente de rock, formada em São Paulo, nos anos 80, por Roger nos vocais e guitarra base, Leôspa (Leonardo Galasso) na bateria, Sílvio no baixo e Edgard Scandurra na guitarra solo. Pouco depois do nome da banda ser definido, Sílvio pulou fora, dando lugar à Maurício Defendi. Eles começaram tocando covers de Beatles, e de algumas bandas new wave. O nome da banda surgiu quando Roger gritou para Edgar, que estava longe, que ela ia se chamar "Ultraje". Depois Edgard vem perguntando "Como? Que traje, o traje a rigor?". O nome pegou, e é um dos maiores nomes do rock nacional. Fizeram muito sucesso por suas letras satíricas, inteligentes e animadas. É raríssimo encontrar uma pessoa que nunca tenha ouvido ao menos uma música do Ultraje. Como a maioria das bandas dos anos 80, o Ultraje marcou a época, as baladas eram embaladas por suas músicas "chacoalhantes", engraçadas e sensacionais. A banda teve grande mudança nos membros. Hoje apenas Roger da formação original ainda integra a banda, que agora é uma banda independente.


Nós Vamos Invadir Sua Praia (1985)


Nós Vamos Invadir Sua Praia é o primeiro álbum do Ultraje A Rigor. Depois de estourarem alguns compactos, conseguiram contrato com uma gravadora. O álbum foi sucesso imediato, chegando a uma marca nunca alcançada por alguma banda de rock nacional: o primeiro disco de ouro e platina. Das 11 músicas presentes no disco, no mínimo 8 foram sucesso estrondoso em rádios e afins. Abrindo temos a faixa-título, "Nós Vamos Invadir Sua Praia", que é uma provocação ao Rio de Janeiro e a forte influência que eles tiveram e deram ao rock nacional. Queriam dizer que agora era a vez deles brilharem, se mostrarem... ou seja, iriam invadir a praia que até o momento era do Rio. "Rebelde Sem Causa" é uma faixa ótima, com um refrão pegajoso. "Mim Quer Tocar", por outro lado, é uma música estranha. Com as falas intercaladas em português e inglês, não é das minhas preferidas da banda. "Zoraide" tem uma das melhores letras que eu já ouvi do Ultraje, engraçada e com rimas inteligentes. Essa versão dela não me agrada muito, já a versão que abre o acústico... "Ciúme"! Quem nunca ouviu "Ciúme"? Pelo menos o refrão... Edgar sola muito bem nessa música. "Inútil" tem um riff fácil, porém excelente. A letra nem se fala. A ironia de Roger ao escrevê-la, criticando também o governo e a "inutilidade" dos brasileiros... "Marylou" é como um hino da banda. Difícil ver alguém que nunca ouviu ela, também. É das músicas que eu cantava com a turminha do mal na escola, ano passado. "Eu Me Amo" também foi um grande sucesso da banda. Pra fechar temos a gravação ao vivo de "Independente Futebol Clube", música que Roger fez para homenagear seu time. Me recuso a dizer qual é, mas não tenho nada contra a música, e canto ela normalmente.

01. Nós Vamos Invadir Sua Praia

02. Rebelde Sem Causa

03. Mim Quer Tocar

04. Zoraide

05. Ciúme

06. Inútil

07. Marylou

08. Jesse Go

09. Eu Me Amo

10. Se Você Sabia

11. Independente Futebol Clube

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Filmes de sexta =D

Por: Rendrick Duarte

Pois é galerinha... a semana passou rápido por causa do feriadão, e cá estamos nós de novo para mais dois filmes pro fim de se
mana. Com tantas notícias e vídeos e fotos e fatos falando sobre extraterrestres e fenômenos que aconteceram em algum canto, o fim de semana poderia ser igual não?
Então, minhas duas indicações:


The X-Files
Longa espetacular, derivado da série de mesmo nome (no Brasil é Arquivo X). Alguns chamam ele de "Arquivo X: Resista Ao Futuro", outros apenas de "Arquivo X: O Filme". Foi lançado em 1998. O importante de ser explicado é que esse filme foi filmado com o intuito de ligar a 5ª temporada que acabara de ser transmitida com a 6ª temporada que estava para ser televisionada. Ou seja, o filme se passa entre essas duas temporadas. Ou seja dois, uma jogada de mestre! Fãs do seriado (como eu), não perderiam por nada ver os dois agentes do FBI Fox Mulder e Dana Scully em um longa metragem, ainda mesmo sendo uma ligação com a nova e aguardada temporada. O fato é que naquela época eu tinha 5 anos, então não fiz parte dos que foram ao cinema ver.

Vamos aos fatos do filme:


Iniciando, pra quem não conhece a história: Mulder e Scully trabalham para o FBI, na seção dos Arquivos X. O que seriam os "Arquivos X"? Todos os fenômenos sobrenaturais que não são explicados vão pra lá. Os dois agentes investigam os acontecimentos e basicamente é isso. Mulder é o cara que acredita que há vida em outros planetas, tanto que sua frase mais famosa é "A verdade está lá fora". Scully, por outro lado, é cética. Tanto que na grande maioria dos episódios da série, é somente Mulder quem presencia os fenômenos, Scully estando longe do local acontecido, ou tendo alguma interferência. Então, Scully quase nunca vê o que Mulder vê, não acreditando muito no que ele conta.

No filme, o Arquivos X é fechado. Os dois agentes vão para o departamento anti-bomba, onde mostram eles em ação logo no começo do filme, em um prédio. A explosão do prédio parece ter sido parte de uma conspiração. Depois de algumas cenas, Mulder e Scully começam uma busca a um "vírus mortal" supostamente alienígena, que destruiria toda a humanidade. Nada de muito diferente do seriado aparece no
filme, onde eles vão até uma base secreta na Antártica, onde tudo começa a cheirar mal. Basicamente o filme é isso. Não precisa ter assistido às temporadas do seriado pra enteder ele. Claro que tem aquela ligação, mas nada que prejudique seu entendimento.


The X-Files: I Want To Believe
Depois de 10 anos de lançado o primeiro filme, e de 6 anos do término da série, é lançado o segundo filme chamado por aqui de "Arquivo X: Eu Quero Acreditar". Nesse vemos um grupo de mulheres sendo sequestradas, e depois começam a aparecer restos humanos pela neve, em uma rodovia. Ao mesmo tempo, um padre "falido" começa a ter visões que despertam a atenção do FBI que está tomando conta desse caso. O FBI tenta entrar em contato com Mulder para explicar sobre o caso, mas o mesmo se fechou do mundo, não recebendo visitas nem atendendo às ligações. Dessa forma, eles chamam Scully, que agora trabalhava na área de medicina, para tentar falar com Mulder e convencê-lo a participar das investigações. Ela vai até a casa dele e lá eles tem uma conversa. Numa busca atrás de fatos, eles descobrem um experimento bizarro que nunca tinham visto ou ouvido falar. Não vou entrar em mais detalhes porque senão ninguém vai assistir. Vale a pena. Esse eu só não assisti no cinema porque tava sem $$ na época =/

Não vou dar uma nota pros filmes porque seria injusto. Sou um fãzaço da série, então...

Agora leiam a dica de um cinéfilo como eu:

Assistam o filme legendado. Pelo menos pra mim, perde a graça assistir um filme com uma dublagem muitas vezes ruim. Legendado, além de ouvir a voz original do personagem, se você conseguir ler rápido consegue entender mais, além de ajudar o cérebro ;D

Maior Abandonado (1984)

Por: Rendrick Duarte

Maior Abandonado (1984)
Maior Abandonado é o terceiro álbum do Barão Vermelho. Foi um marco na história do rock brasileiro e alavancou a carreira da banda. O álbum teve um sucesso enorme e consagrou o nome do Barão. É o último álbum que traz Cazuza nos vocais, tendo este se lançado em carreira solo. Mescla desde o rock dançante até o blues em algumas faixas. Depois de "Pro Dia Nascer Feliz", do álbum anterior, ter se tornado sucesso nacional, a banda estava num momento crucial, qualquer erro poderia fazer a imagem deles desaparecer. Felizmente ocorreu o contrário. O Barão foi chamado para compor uma música pra um filme que estava sendo produzido. O filme? Bete Balanço. Gravaram a música de maior sucesso, de mesmo nome que o filme, o que ajudou e muito o mesmo a ser sucesso de bilheteria. Na mesma mão, ajudou o álbum a vender massivamente também. Começando temos a faixa-título, um pouco rebelde, com aquele refrão que pega e não solta. É um dos grandes hits do Barão da "Era Cazuza". "Sem Vergonha" tem uma letra empolgante e gostosa de cantar. "Milagres" é uma faixa de protesto, uma sonoridade bem variada, com uns toques de reagge no pré-refrão. A bluseira "Não Amo Ninguém", lenta, suave, lembra aquelas músicas que tocam nos bares dos anos 40. Frejat sola muito bem nessa música. Pra fechar o álbum, nada melhor que aquela música que fez o álbum existir. Falo de "Bete Balanço". Com o acompanhamento da guitarra de Frejat e os teclados de Mauricio Barros, a música é talvez a mais conhecida deles. Pergunte aos seus pais se eles conhecem a música. Pelo menos o refrão eles devem conhecer. O solo de guitarra nem se fala. Acho que o Frejat tava inspiradíssimo quando criou ele. Ótimo álbum, ótima produção. Super recomendável!

01. Maior Abandonado

02. Baby Suporte

03. Sem Vergonha

04. Você Se Parece Com Todo Mundo
05. Milagres

06. Não Amo Ninguém

07. Por Que A Gente É Assim

08. Narciso

09. Nós

10. Dolorosa

11. Bete Balanço

Origin Of Symmetry (2001)

Por: Rendrick Duarte

Origin Symmetry (2001)

Origin Of Symmetry é o segundo álbum lançado pelo Muse. O antecessor de Absolution se mostra mais psicodélico, chegando até a parecer um progressivo, com toques mais pesados. O vocalista e guitarrista Matthew Bellamy disse que se inspirou muito em Hendrix para fazer certas partes da guitarra nas músicas. As características mais marcantes do Muse começam a aparecer nesse álbum: os vocais fortes e poderosos de Matthew, assim como sua habilidade na guitarra. A bateria sempre presenciosa de Domnic e as linhas de baixo incríveis de Christopher. Começando o álbum, "New Born" começa com um piano... depois explode em um peso tremendo. Os vocais tomam conta chamando muito a atenção. "Bliss" segue a mesma linha, começando sem muito êxito. As baterias logo começam mostrando uma música surreal junto com um sintetizador. "Space Dementia" já tem uma presença mais constante dos pianos, e destacam muito os agudos no vocal. O disco parece ganhar mais vida em "Hyper Music", que começa estranha e depois pega uma guitarra pesada com as batidas fortes de bateria. "Plug In Baby" é minha preferida do álbum. Com um riff de guitarra incrível e um refrão bem "Muse", empolgante. Outros destaques ficam com a lenta "Dark Shines", que fica bem "dark" no refrão, a suave "Screenager" e o cover de "Feeling Good", que é original de um musical de 1965.

01. New Born
02. Bliss
03. Space Dementia
04. Hyper Music
05. Plug In Baby
06. Citizen Erased
07. Micro Cuts
08. Screenager
09. Dark Shines
10. Feeling Good
11. Megalomania
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Obs:

¹: Na versão japonesa do álbum, depois de "Feeling Good" tem a faixa "Futurism"

²: A versão do Muse de "Feeling Good" ficou na quinta posição dos melhores covers já executados de acordo com Daily Mail. Como ninguém aqui vai saber quem ou que é isso (nem eu não sei), apenas considere uma boa informação, porque em primeiro ficou Hendrix e em segundo Beatles. As outras duas são Guns e Nirvana ¬¬

T.N.T. (1975)

Por: Rendrick Duarte
T.N.T. (1975)

T.N.T. é o segundo álbum do AC/DC, lançado no final do ano de 1975, também apenas na Austrália. Mostra o AC/DC mais "AC/DC". Não sei como explicar, mas as músicas desse álbum tem uma sonoridade bem diferente do anterior. Depois de lançar esse álbum maravilhoso, a banda se mudou para a Inglaterra. O álbum começa com "It's A Long Way To The Top (If You Wanna Rock N' Roll)", que entra na sua cabeça e não sai mais, tem uma energia do cacete. As gaitas de fole nessa música ficam por conta de Bon Scott. "Rock N' Roll Singer" vem com um riff bem hard e um refrão pegajoso. "The Jack" é uma música do álbum que eu não curto muito. O riff dela é pesado, poderoso, porém, a música em si não me agrada muito. A versão ao vivo dela arrebenta, mas essa de estúdio falta um pouco de empolgação. "Live Wire" apresenta um solo incrível, viajante... depois temos "T.N.T.", um dos grandes sucessos da banda. O riff bastante conhecido, o peso dela no refrão, o entrosamento entre Malcom e Angus, o solo, tudo fazem dessa música um tremendo clássico. "Rocker" segue rápida com uma bateria marcando presença. O único problema de "Can I Sit Next To You Girl" é que a letra dela é muito repetitiva, porque a levada dela é boa. "High Voltage" está presente nesse álbum, e não no anterior. Pra fechar o álbum temos a incrível regravação de "School Days", original de Chuck Berry.

01. It's A Long Way To The Top (If Wanna Rock N' Roll)

02. Rock N' Roll Singer

03. The Jack

04. Live Wire

05. T.N.T.

06. Rocker

07. Can I Sit Next To You Girl

08. High Voltage

09. School Days

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High Voltage (1975)

Por: Rendrick Duarte

High Voltage (1975)

High Voltage é o álbum de estreia do AC/DC, lançado em 1975, apenas na Austrália. Esse álbum traz um AC/DC bastante blues. Abrindo o disco vem o cover de "Baby, Please Don't Go". Meio mundo já fez cover dessa música, e a do AC/DC é nervosa, e mostra a técnica de Angus na guitarra. A voz de Bon Scott ainda não estava tãão boa. Nessa música a guitarra chama mais a atenção. "She's Got Balls" já é mais pesada, com forte atenção para o solo. "Little Lover" já mais lenta, porém, não uma balada. Não tenho muito pra dizer desse álbum, apenas que ele é muito foda. Não mostra um AC/DC totalmente solto, pesado... mas por ser um álbum de estreia, ele é muito bom. "Soul Stripper" é uma composição dos irmãos Young. Já pelo começo dela percebe-se que é uma música de potencial. As viradas de bateria são sensacionais, e mais uma vez o solo se sobresai. "You Ain't Got A Hold On Me" tem uma letra repetitiva, mas você se pega cantando ela até o fim. Mas acho que o maior destaque fica com a faixa que encerra o álbum. Falo de "Show Business". A introdução dela é um solinho empolgante, e ela é animada, bem ao estilo do AC/DC. Clássicão que todos devem ouvir antes de morrer. Só não vá se suicidar depois de ouvir ele .__.

01. Baby, Please Don't Go
02. She's Got Balls
03. Little Lover
04. Stick Around
05. Soul Stripper
06. You Ain't Got A Hold On Me
07. Love Song
08. Show Business
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Is This It (2001)

Por: Rendrick Duarte

Os Strokes são uma banda americana de rock, formada mais ou menos em 1998. Nikolai Fraiture e Julian Casablancas (baixista e vocalista respectivamente) eram amigos de infância. Pertencem à banda também o guitarrista Nick Valensi, o segundo guitarrista Albert Hammond Jr. e o baterista brasileiro Fabrizio Moretti. Moretti e Valensi tocavam juntos na época do colégio. Julian conheceu Albert quando foi estudar na Suíça, para ter uma lição de comportamento depois de ter problemas com o álcool. Quando Casablancas voltou para a América, descobriu que morava no apartamento em frente ao de Hammond. Depois todos se juntaram e formaram a banda, que rapidamente ganhou bastante popularidade lá em Manhattam. Na época, a banda foi a salvação do rock. Em um momento de decadência para o pop, os Strokes surgiram com um rock sujo que encantou as gravadoras, tendo uma disputa grande pela novidade no cenário. Eles tem muita influência em bandas do cenário underground, como o Velver Undreground, Television... Os 5 adolescentes são bem "boys", de classe média-alta. Julian Casablancas talvez seja o mais gringo deles, pois seu pai é o famoso empresário John Casablancas. Mas o som da banda é incrível. Moderno e ao mesmo tempo antigo, com shows bem doidões e acrobacias do vocal, muito comparado com Jim Morrison do The Doors.

Is This It (2001)

Is This It é o primeiro álbum deles. Lançado em 2001, depois de gravarem uma demo e serem disputados por várias gravadoras. Os Strokes mostram nesse álbum um som mais puxado pro indie rock, com os vocais meio preguiçosos de Casablancas, as guitarras simples e a bateria nervosa. Sim, era um estilo novo, algo que só os Strokes tinham feito até o momento. Parecia uma banda de garage. Cinco adolescentes bonitinhos e riquinhos, que resolveram montar uma banda ao invés de ficar jogando vídeo game em casa. Fizeram a coisa certa! Apesar de não soar muuuuito profissional, sem solos extraordinários ou coisa do tipo, Is This It chegou no momento certo pra dar uma ascenção no rock. Abrindo temos a faixa-título, com um começo estranho... a faixa soa como uma balada. "The Modern Age" já mostra um pouco mais de empolgação, com um vocal já um pouco mais solto. Essa faixa é um sucesso deles, uma faixa poderosa. Seguindo temos o vocal forçado em "Soma" e uma guitarra quase imperceptível. O maior sucesso do álbum é "Last Nite". É, essa música é frequentemente tocada nas rádios brazucas, passavam clipes dela direto na Mtv... uma música de potencial. Todos os membros aparecem por igual. Destaque ficam também para "Take It Or Leave It", a faixa mais chamativa do álbum (pelo menos pra mim), a rebelde "New York City Cops" e "Someday".

01. Is This It
02. The Modern Age
03. Soma
04. Barely Legal
05. Someday
06. Alone, Together
07. Last Nite
08. Hard To Explain
09. New York City Cops
10. Trying Your Luck
11. Take It Or Leave It
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Obs:

¹: A faixa "New York City Cops" foi substituída por uma chamada "When It Started", nos EUA, por conta dos ataques ao World Trade Center.

Caress Of Steel (1975)

Por: Vanderlei Richardt

Caress Of Steel (1975)


Caress Of Steel é o terceiro álbum de estúdio do Rush, lançado em 1975. É o álbum com o menor número de faixas da banda até o momento, sendo aqui cinco. "Bastille Day" abre o álbum, com uma pegada pesada, um riff bem interessante. Como o título já sugere, a faixa fala sobre o marco histórico da tomada da Bastilha, na Revolução Francesa. "I Think I'm Going Bald" se trata de uma sátira da música "Goin' Blind", do álbum Hotter Than Hell, do Kiss. Como o Kiss, era na época companheiro de turnê do Rush, o grupo resolveu criar a música, meio que como uma brincadeirinha. Não demorou muito para que ela se tornasse alvo de críticas. "Lakeside Park" vem mais calma e suave que as duas anteriores, o parque retratado na canção realmente existe, se trata de um local do qual Neil Peart tinha várias lembranças. E com duas longas faixas progressivas é que se encerra o disco: "The Necromancer" e "The Fountain Of Lammeth". A primeira vem dividida em três partes:
  • I. Into The Darkness (00:00 a 04:20): Essa primeira parte é mais lenta e obscura, com algumas partes faladas e um vocal bem suave de Lee.
  • II. Under The Shadow (04:20 a 09:40): A segunda parte começa com a bateria bem marcante de Peart, seguida pela entrada pesada da guitarra de Lifeson e o baixo e vocais de Lee, se demonstrando aqui bem mais fortes e agressivos.
  • III. Return Of The Prince (08:40 a 12:32): A terceira e última parte vem, outra vez, com vocais falados no começo. Aqui o clima fica mais leve, essa é a parte menos obscura e talvez mais agradável de se ouvir.
A última canção é "The Fountain Of Lammeth", vem dividida em seis partes e ocupava o lado B inteiro da bolacha:
  • I. In The Valley (00:00 a 04:18): Começa com um dedilhado bem lento e vocais mais suaves. Mais adiante traz passagens mais pesadas com riffs e vocais fortes.
  • II. Didacts And Narpets (04:18 a 5:18): Se trata simplesmente de Peart arrebentando na bateria, a faixa traz ainda algumas falas.
  • III. No One At The Bridge (05:18 a 09:39): Os desmpenhos de Lee estão impressionantes aqui, os vocais dele estão meio "gritados". O belo solo de guitarra ao final desta parte também se destaca.
  • IV. Panacea (09:39 a 13:00): Esta parte é bem suave e se passa mais lentamente, você nem percebe quando já está próxima do fim.
  • V. Bacchus Plateau (13:00 a 16:09): Esta vem já mais representativa, com uma pegada mais hard e vocais que se destacam. Se encerra com um solo se dissolvendo e aos poucos dando lugar a The Fountain.
  • VI. The Fountain (16:09 a 19:57): Última parte da música, começa com bastante peso e velocidade, entretanto logo acontece uma quebra de ritmo e um vocal mais calmo toma conta da canção. Durante a faixa toda há alternância entre rapidez e lentidão.
1. Bastille Day
2. I Think I'm Going Bald

3. Lakeside Park

4. The Necromancer
I. Into The Darkness
II. Under The Shadow
III. Return Of The Prince

5. The Fountain Of Lammeth

I. In The Valley

II. Didacts And Narpets

III. No One At The Bridge
IV. Panacea
V. Bacchus Plateau

VI. The Fountain

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